Quando me lembro de Campina Grande, Peço notícias e você mande!
Ai que saudade de Campina Grande, Peço notícias e você mande!
Tenho saudades de Campina Grande: Da lagoa dos canários e do zé pinheiro, Dos banhos do domingo no bodocongó, De zacarias cotó, banho do louzeiro; Lembrando a borborema passa o dia inteiro, E vem o açude velho na imaginação... Não esqueço as serenatas que fiz no imboca, E das rodinhas de bióca com seu violão!
Quando me lembro de Campina Grande... (Refrão)
Lembro ainda o Zé Iracema, "center-foward" do Paulistano em dia de jogo, Com o Treze, velho galo lá da borborema... Que jamais teve problema, pegava fogo! Tenho lembranças de Pedro Macaco, que só era homem fraco quando olhava o céu... Não esqueço o Cine Apolo, o esfola bode, e como é que agente pode esquecer o pitel?
Quando me lembro de Campina Grande... (Refrão)
Lembro ainda Cabo Marinheiro, que em cabra desordeiro dava de verdade; Jamais esquecerei a prosa de Rozendo, e o picado cem por cento da liberdade... Saudades de Cristino e de sua fruteira, também do pastoril de Chico Macaíba; Carnaval de Neco Belo que não volta mais, Que saudade de Campina Grande, Paraíba!