Robertinho Ralé No Bar Luso-Brasileiro Trinta anos, olhos pretos De cor branca e solteiro Agrediu uma mulher Bem em frente do espelho E o sangue escorregou Como os seus olhos vermelhos De chorar a traição Que há pouco constatara Quando sentada na mesa Com outro homem flertava Para poder sua honra guardar Roberto teve que bater
Carangola, carangola Beira linha, beira rio Vim me embora já faz tempo Mas caramba, que carinho Carangola, carangola Beira linha, beira rio Vim me embora já faz tempo Mas caramba, que carinho Para poder sua honra guardar Roberto teve que bater
A Maria Samambaia No Bar Luso-Brasileiro Vinte anos, coitadinha De cor parda brasileira Chorou muito que apanhou E correu para o espelho E o sangue que espirrou Salpicou todo o banheiro A Maria até chorou De alegria, sim senhor Pois o sangue que espirrou Seu vestido não manchou Para poder seu vestido salvar Maria teve que correr
Mas no dia seguinte Os dois se esqueceram Dormiram juntinho Isso é bem brasileiro No dia seguinte Os dois se esqueceram Dormiram juntinho Isso é bem brasileiro Para poder seu vestido salvar Maria teve que apanhar
Compositor: Jose Alberto Silva de Oliveira (Beto Kaue) ECAD: Obra #12600260 Fonograma #53246423