E no entanto te amo
Já me disseram mil vezes
Mas nunca quis dar atenção
Quando chegaram as lágrimas
Já te tinha muito perto do meu coração
Te esperava até muito tarde
Nenhuma bronca te dava
O único que te perguntava, era se você me amava
E sob teus beijos, na madrugada
Sem que você notasse
a cruz de minha angústia
costumava cantar
Te amo mais que meus olhos
Te amo mais que a minha vida
Mais que o ar que respiro
E mais que a minha mãe
Que meu sangue pare de pulsar
Se eu deixar de te amar
que os soem os sinos
se eu te faltar alguma vez
És minha vida e minha morte
Te juro companheiro
Não deveria te amar
Não deveria te amar
E, no entanto... te amo
Vives com umas e outras
e nada te importa minha solidão
Sabes que tens um filho
E nem o sobrenome lhe vem a dar
chorando junto ao berço
Se amanhece o dia
Meu filho não tem pai
Que pena de sorte a minha
E sob teus beijos, na madrugada
Sem que você notasse
a cruz de minha angústia
costumava cantar
És minha vida e minha morte
Te juro companheiro
Não deveria te amar
Não deveria te amar
E, no entanto... te amo
Sabina
Ademais sabes, que és a primeira
Que não minto se eu juro que eu daria
Por ti a vida inteira
por ti a vida inteira
E, no entanto, um pouco a cada dia
Já sabes, te enganaria com qualquer uma
Te trocaria por qualquer uma
Nem tão arrependido, nem encantado
de ter te conhecido, confesso
Tu que tantos beijou
tanto que me ensinou
Sabe melhor que eu que até os
ossos
Só se calam os beijos
que não foram dados
pelos lábios do pecado
Porque uma casa sem ti é uma
emboscada
O corredor de um trem de madrugada
um labirinto sem luz, nem vinho tinto
um véu de alcatrão no olhar
E me envenenam
os beijos que vou dando
e no entanto
quando durmo sem ti
contigo sonho
e com todas, se dormes ao meu lado
e se tu vás, subo pelos telhados
como um gato sem dono
perdido no lenço da amargura
que perde o brilho sem manchar tua
beleza
Não deveria dizer-te, e no entanto
quando peço a chave de um hotel
e a meia-noite peço
um bom champanhe francês
e um jantar a luz de velas para dois
sempre é com outra amor
nunca contigo
Bem sabes o que eu digo
Porque uma casa sem ti é uma oficina
um telefone tocando incessantemente na cabine
uma palmeira no museu de cera
um êxodo de andorinhas escuras
E me envenenam
Y Sin Embargo Te Quiero
Me lo dijeron mil veces
pero nunca quise poner atención
cuando llegaron los llantos
ya estabas muy dentro de mi corazón
te esperaba hasta muy tarde
ningún reproche te hacia
lo mas que te preguntaba era que si me querías
Y bajo tus besos en la madrugada
sin que tu notaras
la cruz de mi angustia
solía cantar...
Te quiero más que a mis ojos
te quiero más que a mi vida
más que al aire que respiro
y más que a la madre mía.
Que se me paren los pulsos
si te dejo de querer
que las campanas me doblen
si te falto alguna vez.
Eres mi vida mi muerte
te lo juro compañero
no debía de quererte
no debía de quererte
y sin embargo te quiero.
Vives con unas y otras
y na se te importa de mi soledad
sabes que tienes un hijo
y ni el apellido le vienes a dar
llorando junto a la cuna
me dan las claras del día
mi niño no tiene padre
que pena de suerte mía.
Y bajo tus besos en la madrugada
sin que tu notaras
la cruz de mi angustia
solía cantar....
Eres mi vida y mi muerte
te lo juro compañero
no debía de quererte
no debía de quererte
y sin embargo te quiero.....
Sabina:
De sobra sabes que eres la primera,
que no miento si juro que daría
por ti la vida entera,
por ti la vida entera;
y, sin embargo, un rato, cada día,
ya ves, te engañaría con cualquiera,
te cambiaría por cualquiera
Ni tan arrepentido ni encantado
de haberte conocido, lo confieso.
Tú que tanto has besado,
tú que me has enseñado,
sabes mejor que yo que hasta los
huesos
solo calan los besos
que no has dado,
los labios del pecado.
Porque una casa sin ti es una
emboscada,
el pasillo de un tren de madrugada,
un laberinto sin luz ni vino tinto,
un velo de alquitrán en la mirada...
Y me envenenan
los besos que voy dando,
y sin embargo
cuando duermo sin ti,
contigo sueño,
y con todas si duermes a mi lado,
y si te vas me voy por los tejados
como un gato sin dueño,
perdido en el pañuelo de amargura,
que empaña sin mancharla tu
hermosura....
No debería contarlo, y sin embargo
cuando pido la llave de un hotel,
y a media noche encargo
un buen Champagne francés...
y cena con velitas para dos,
siempre es con otra, amor,
nunca contigo...
bien sabes lo que digo
Porque una casa sin ti es una oficina,
un teléfono ardiendo en la cabina,
una palmera en el museo de cera,
un éxodo de oscuras golondrinas.
Y me envenenan...
Letra enviada por Camila Rodrigues
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