Amigo Nenhum Eu acabei de chegar e jĂĄ me arrependi Eu tinha prometido que nĂŁo voltaria mais aqui Cai a noite Ă© sempre tudo igual Começa muito bem, mas acaba muito mal Passa o tempo, passam geraçÔes e sĂł fica pior Nessa esquina havia um bar Onde jogavam poker de marujo e continua tudo sujo Continua tudo realmente muito feio, das lembranças que eu odeio As piores sĂŁo as que trago daqui Mil vezes maldita cidade, que felicidade eu tive de ser mais um Dos que aqui nasceram respirando perigo Por isso aqui ninguĂ©m se faz de poucos amigos Aqui ninguĂ©m tem amigo nenhum Ă muito natural que eu nĂŁo me sinta bem Pois chove desgraçadamente desde que eu desci do trem Complicado atĂ© pra caminhar O vento Ă© tĂŁo gelado que Ă© difĂcil respirar Sigo um labirinto que me leva de volta ao hotel O meu quarto empoeirado, continua exatamente no estado Em que eu deixei AtĂ© o vinho no carpete que eu derramei E sĂł agora eu vi que na verdade eu nunca sai daqui Mil vezes maldita cidade, que felicidade eu tive de ser mais um Dos que aqui nasceram respirando perigo Por isso aqui ninguĂ©m se faz de poucos amigos Aqui ninguĂ©m tem amigo nenhum Mil vezes maldita cidade, que felicidade eu tive de ser mais um Dos que aqui nasceram respirando perigo Por isso aqui niguĂ©m se faz de poucos amigos Aqui ninguĂ©m tem amigo nenhum
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