Naquele dia comecei a ouvir as vozes, que me falavam coisas sobre meu destino, do dia em que eu me tornaria de um sujeito ordinário A um sistemático assassino.
Eu esperei, conforme disseram as vozes, Pelo sinal do final de nosso tempo, E então passei pela mensagem revelada Logo na entrada de um grande estacionamento.
Não entendia direito todas as vozes, Mal compreendia qual era o objetivo. No entanto, tão rápido se fala, E enchi o porta-malas do carro com explosivos.
Estacionei, conforme disseram as vozes, Na lateral, junto as portas do cinema. Senti pena pelos carros importados Mas as vozes garantiram que valeria a pena.
E de repente cessaram todas as vozes, Como se nunca tivessem existido. Alívio que seria memorável se eu não fosse responsável por um shopping destruído.
E desde então nunca mais ouvi as vozes, Mas eu duvido que isso mude a minha sorte, Porque o futuro é um pouco incerto e daqui Sigo direto para o corredor da morte.
Compositor: Marco Andre Alvares Donida (Donida) ECAD: Obra #4718308 Fonograma #12857961