Por todo sol que racha a terra quente Gostaria minha gente de formar comparação Com toda nuvem que enche a terra de água Provocando tanta mágoa é a vingança do sertão
Que corrompido em seus princípios mais puros Viu-se nu, mas sendo um duro decidiu-se rebelar E lançou mão das armas da natureza Chorou e ardeu com tristeza, mas se fez respeitar
Mas me parece que os tais burros da cidade Não notaram que tal fúria deu-se foi contra a maldade Maldade essa contra o sertão, contra o matuto Que embora sendo um bruto carece de piedade E foi por isso que meu canto ficou triste Mas sertanejo resiste e sou um deles de verdade
E até comparo tanto sol com tanta enchente Como um castigo urgente, greve em nome do sertão Sertão que falo não é só o mato não senhor Mas tudo lá do interior pode ser uma canção
É que estou vendo minha musica sertaneja Ser brindada com cerveja numa fosse coletiva Já importavam tantos ritmos de fora Que o eu sertão de agora esta perdendo a voz ativa
Compositores: Joao Batista Bernardo (Matogrosso) (ABRAMUS), Jose Carlos Magalhaes de Carvalho (Menestrel) (SICAM)Editor: Latino Editora (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2005 e lançado em 2005 (15/Jul)ECAD verificado obra #6386870 e fonograma #3291991 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM