Se é da rua; não preciso dizer (xii) Meu silêncio fala mais que você Não se engane, cê não tá na Tv Uns vacilão quer te ensinar a sofrer
Desses aí eu quero só distância Devolve tudo que não é seu Tira essa peita preta Devolve a militância
Seu choro não me comoveu Eu sei que cê não guenta Cê acha mesmo que me representa?
Meu rap te breca, igual parabelo Seu rap é de fada, mas sem o castelo Também sou de vila e pra ser sincero Quem vacilasse entrava no chinelo
Revolução de condomínio é peixe Fora do mar Bola de gude só no seu tapete Ou no sofá Cerol comprado, empinava os pipa no seu ventilador Truta, pelo amor
Cês tão tirando de uns dia (negô) Se tiver errado, passar pano (não vô) Quer saber de mim; então pergunta (quem sou) O que cê queria ser na rua
Cês tão tirando de uns dia (negô) Se tiver errado, passar pano (não vô) Quer saber de mim; então pergunta (quem sou) O que cê queria ser na rua
Narrativa, eficiente, reativa Meu rap é contra lei igual a coca que vem da Bolívia Antes de tudo seu respeito espero Vem devagar, o fino é verde Mas o mundo né tão amarelo
De fatos e fakes a vida se mostra assim Aqui os remakes são mais importantes pra mim Eu já sonhei e acho que é importante sonhar Mas acordei e acho mais importante acordar
Vento que ventou por lá Balançou roseira do lado de cá Chapéu atolado quis se aventurar Pode vir de plim que aqui não vai passar Cês não sabe quem eu sou
E mesmo que eu não quisesse Todas as quebradas do Brasil liga o dts Cê quer correr por nós mas corre de mim Fala de futuro e de progresso tão perto do fim
Cês tão tirando de uns dia (negô) Se tiver errado, passar pano (não vô) Quer saber de mim; então pergunta (quem sou) O que cê queria ser na rua
Cês tão tirando de uns dia (negô) Se tiver errado, passar pano (não vô) Quer saber de mim; então pergunta (quem sou) O que cê queria ser na rua