Max de Castro
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Sempre Aos Domingos

Max de Castro

Max de Castro


Eu não posso acreditar
Que não há nada melhor pra fazer
Nu a tarde de domingo que ver Televisão
Domingo é um dia de acordar tarde
Ninguém cai da cama antes das dez ou onze
Carinho domingo é mais caprichado
Dá tempo de beijar na boca Na barriga e no peito do pé
Domingo é um dia que em muitas línguas
É denominado de dia do sol Lá vem o sol
Na praia no campo ou no meio da rua
Na quadra no campo de terra Na pelada ou no basquetebol

Almoço domingo é um rito sagrado
Não chega na mesa antes das três e meia Feijão, macarrão, maionese, salada
Aquela cerveja gelada Sossego e conversa fiada.
Depois do almoço e antes da lombra
Têm sempre a manha de levar um som Um dois, um dois Na garagem, no quintal ou no meio da sala
O som vai pulsando na caixa E balança o quarteirão
Eu não posso acreditar
Que não há nada melhor pra fazer
Numa tarde de domingo que ver Televisão
Só se vive uma vez, quero aproveitar
E, além disso, logo cedo eu vou trabalhar
É... a vida vem em ondas como o mar

Compositores: Maximiliano Simonal Pugliesi de Castro (Max de Castro), Luiz Mauricio Pragana dos Santos (Lulu Santos)
ECAD: Obra #5802475 Fonograma #950939

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