Mayol Félix
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Les mains de femmes (tradução)

Mayol Félix


As Mãos das mulheres


As mãos das pequenas mulheres são admiráveis

E todas se parecem

as áves

Elas agitam seus dedos bonitos e frágeis

Como as asas

dos passarinhos

O fino pulso

costura, corta, tricota

Quando elas penteiam-se também

Elas fazem isso

Os gestos são sempre lindos

Quando elas brincam com o leque

Os seus olhos avivam o esmalte

Quando elas tocam

Quando elas batem

Derretem

Barbissimo

Quando nos seus rostos lindos

Elas passam pó de arroz

Eu proclamo

As mãos das mulheres

São jóias

Eu fico louco

Eu amo as mãos das pequenas floristas

Lindas artistas

Frescos buques

As flores balançando vivamente os ramos

As mãos acrobatas

Dão um ar vaidoso

Mesmo as cozinheiras

Que preparam, minha querida

Pequenos pratos suculentos

Do qual aprecio muito

Quando elas encontram suas anáguas

Quando elas colocam suas luvas bonitas

Quando elas charmosas

baixam os seus véus

Quando elas provocam

Os seus mandolines

Quando elas colocam suas jóias

Quer sejam verdadeiras, Quer sejam falsas

Eu proclamo

As mãos das mulheres

São jóias

Eu fico louco

As mãos trémulas da velha avó

Acariciam

Todas pequenas

Coloca seus óculos, que vão lhe permitir

Ler a carta

do neto

Dentro das colónias

Ele serve a pátria

Rezando por ausentar-se

Em um gesto tocante

As mãos enrugadas vão se unindo

Consolando todas as dores

As mãos das mulheres secam as lágrimas

Hábeis e seguras

Pensam os feridos

Obrigando os pirralhos

a dormir

Quando num gesto generoso

Elas dão infelicidade

Eu proclamo

As mãos das mulheres

São jóias

Eu fico louco

Les mains de femmes


Les mains des p'tit's femmes sont admirables

Et toutes semblables

A des oiseaux

Elles agitent leurs doigts mignons et frêles

Comme des ailes

De passereaux.

La fine menotte

Coud, pique, tricote

Quand elles se coiffent aussi

En faisant comme ceci.

Leurs gestes sont toujours jolis.

Quand elles jouent de l'éventail

Ou de leurs yeux avivent l'émail,

Quand elles pianotent,

Quand elles tapotent

Dégeulando

Barbissimo

Quand sur leur minois joli

Elles mettent la poudre de riz

Je le proclame

Les mains de femmes

Sont de bijoux

Dont je suis fou.

J'adore les mains des p'tit's fleuristes

Jolies artistes

En frais bouquets

Des fleurs tortillant vivement la tige

Leur main voltige

D'un air coquet.

Même les cuisinières,

Qui préparent, ma chère

Des p'tits plats succulents

Dont je suis très friand.

Quand elles retrouvent leurs jupons

Quand elles mettent leurs gants mignons

Quand les coquettes

Baissent leur voilette

Quand elles taquinent

Leur mandoline

Quand elles placent leurs joyaux,

Qu'ils soient vrais ou qu'ils soient faux,

Je le proclame

Les mains de femmes

Sont de bijoux

Dont je suis fou.

La vieille grand-mère aux mains tremblantes

Si caressantes

Aux tout-petits

Met ses lunettes qui vont lui permettre

De lire la lettre

Du petit-fils.

Dans les colonies

Il sert la patrie.

Et, priant pour l'absent

En un geste touchant

Les mains ridées vont se joignant

Consolant toutes les douleurs,

Les mains de femmes sèchent les pleurs ;

Adroites et sûres,

Pansent les blessures,

Font faire dodo

Aux petits marmots ;

Quand, d'une geste généreux,

Elles donnent aux malheureux,

Je le proclame

Les mains de femmes

Sont de bijoux

Dont je suis fou.


Compositor: Paroles: Emile Herbel. Musique: Arpette-Marche 1906© Margueritat 1906autres interprètes: Jacques Lantier

Letra enviada por Nanin Loustau

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