Ah-ah É o marks novamente (é o Dj pereira, original)
É que a fobia de pobreza me persegue a tempos Eu tenho medo de não ter mais tempo pra vencer Suficiente pra deitar numa cama macia Chuveiro quente, cochilar na sala de Tv
É que o sistema é corrompido, inverte os lados Quanto convém manter o pobre, mais pobre, isolado? Viver servindo à burguesia, ao escravo do estado Que faz lavagem na mente de mais um favelado
Que sonha muito, mas sabe que lá no fundo O fim é triste, já dizia o mano hariel Sem vida mansa, tem que trabalhar dobrado Buscar esperança pra se sentir motivado
Que sonha muito, mas sabe que lá no fundo O fim é triste, já dizia o mano hariel Sem vida mansa, tem que trabalhar dobrado Buscar esperança pra se sentir motivado
O melhor mesmo é voar por cima das nuvens E ver o quanto o ser humano é tão pequeno Que corre em círculos durante a vida toda Pra acabar morrendo do próprio veneno
Enquanto a grana valer mais que dez mil corpo E a liberdade? Censuraram o meu talento O seu valor resume o quanto ter no bolso Quem vai chorar ou vai sorrir nos novos tempos
Quem sabe, um dia eu mude daqui Nem que eu tiver que tomar um chá de vida Aprendendo a me superar
Quem sabe, um dia eu mude daqui Nem que eu tiver que tomar um chá de vida Aprendendo a me superar
Um chá de vida (aprendendo a me superar) Chá de vida, um chá de vida (uoh, yeah) Sem formalidade, fórmulas exatas Prefiro contar com as obras do acaso Levando em conta a pureza da alma Para o que vier, eu já tô preparado
Rimando, às vezes, meio desafinado Personalidade pra eu não ir de embalo Sempre que a vida mostrar o caminho de espinho O jardineiro mostra as flores de um campo minado
De bombas atômicas, forças armadas Aos tambor no beco, entupido de balas Violência gera ela, redobrada Eu só vejo sangue nas minhas quebradas
Não é na favela que fabrica as drogas Não é na favela que produz as armas Mas é na favela que o sangue inocente jorra E a vida do pobre escorre como fosse nada
Não é na favela que fabrica as drogas Não é na favela que produz as armas Mas é na favela que o sangue inocente jorra E a vida do pobre escorre
Quem sabe, um dia eu mude daqui Nem que eu tiver que tomar um chá de vida Aprendendo a me superar
Quem sabe, um dia eu mude daqui Nem que eu tiver que tomar um chá de vida Aprendendo a me superar Aprendendo a me superar
Quem sabe, um dia eu mude daqui Nem que eu tiver que tomar um chá de vida Aprendendo a me superar Aprendendo a me superar