Hoje o café da cabeceira esfria, igual suas emoções Janela aberta, nem sei dia Tempo ruim, sem previsões Nada de paz! Seus sonhos estão mortos nos lençois Sem voz, sem ações, suas razões esperançosas dormem a sós: Pim Plim! TV testa fidelidade, investe em falsa liberdade, te congela e fecha a imagem Traz mensagem distorcida das festas e futilidade Mas jamais vão expor quem chora, atrás dos restos de maquiagem, neguinho Despertador, Big-Brother, 9,8,4 ! Só tranca, seu quarto, seu tempo sentado, seu trago Seu trampo, sentado, você servindo sem ver sentido Sem teto, seu estado, no estúdio e não avista a intenção do inimigo Papai Noel veste vermelho e te traz coca Te lacra na embalagem dos puro interesse e troca Não tem como sair mais já nem nota Que o mundo é de plástico e tem quem finge não enxergar o que nos sufoca...
Vamos voltar a realidade...
Eles querem nos forçar a amar o que nos não podemos ter E fazer tu se apaixonar Pelo o que não é você Até o ponto de acreditar que portar um Nike é vencer? Chega o momento em que Tu encara o espelho e não consegue mais se ver Cadê tua alma? Cadê tua fé, guerreiro? Cadê teus princípios, Teu sentimento verdadeiro, Cadê a mulher, cadê o amor, cadê Qual foi? Cadê os parcero? Vagabundo ta topando tudo por dinheiro... Na ilusão de ser feliz, Neguinho aceita os que eles disserem... É o que o diabo quis E o anjo protetor já não interfere Abdicaram da raiz, Vários irmão se matam em série Eles alegam: "Nós só tamo dando ao povo o que eles querem" Cada vez que o ego inflar, Tu se sentir o fodão, Não esquece que o poder Não tem haver com sensação Eles estudam o teu sentimento, Exploram tua emoção Se eles sabem o que tu sente Pode prever sua reação...
Vamos voltar à realidade...
Compositor: Rodrigo Cerqueira de Souza Machado Vieira (Marechal) ECAD: Obra #5284040