Medulla
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Eterno Retorno

Medulla


Sei lá,
quando ama tem
Quando fica sem,
não sabe direito como respirar

E as coisas que agora vem, ainda trazem,
um pouco de chuva, um gosto de chuva

A coragem que o guarda tem,
quando prende alguém
não serve pra nada

Quando o amor chamar
e o desespero que com a vida vem
O amor vai além, o amor vai muito mais além

Se os dias fossem como girassóis
e nada nos fizesse esquecer
e o mundo nos deixasse por um instante a sós
e o tempo parasse só nesse instante

Se é mesmo a vida quem desata os nós
e o medo dela não nos deixa entender

O universo inteiro numa casca de noz
Impõe a lei do eterno retorno
Mas, vem feito coice,
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe,
mais dia menos dia, alivia.
E eu já nem sinto mais o cheiro dela

Mas, vem feito coice,
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe,
mais dia menos dia, alivia.
E eu já nem sinto mais o cheiro dela

Noite...

Sei lá,
quando ama tem
Quando fica sem.
Se é mesmo a vida quem desata os nós
(e o medo dela não nos deixa entender)

O universo inteiro numa casca de noz
Impõe a lei do eterno retorno
Mas, vem feito coice,
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe,
mais dia menos dia, alivia.
E eu já nem sinto mais o cheiro dela

Mas, vem feito coice,
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe,
mais dia menos dia, alivia.
E eu já nem sinto mais o cheiro dela

Noite...

Compositor: Luiz Eduardo Valle dos Santos (Dudu Valle)
ECAD: Obra #26197403 Fonograma #9939250

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