Medulla
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Paralelo ao Chão

Medulla


Vai e vem
Me leva de novo
Já não me sinto nu
Correndo pelado

Quando o abstrato se vai
Não poupa ninguém
Em uma nota de cem
Chora no ombro de alguém

Tem remela o olho, o furacão
Da vida não perdoa atoa
Água entra porta fecha
Dentro pouco resta
Da mesma pessoa

Aonde ele vai
O espelho lhe persegue
Onde ele cai
Não quer tropeçar de novo

Pois é vem, paralelo ao chão sobrevive são por pouco

Vem vingar
Acordar do coma
Muda a visão de quem fica
Filhos com fome
Dentes com ambição
A corrupção
Sedução parasita

Porque o poder paralelo já não é tão paralelo
A sonda forte do elo
Força do punho, o martelo

Quer se libertar
A vaidade cega
Recupera o ar, recarrega
Nossa guerra, luz do mundo
Sal da terra

Acordar do coma
Muda da visão de quem fica (Recomeçar, Recomeçar, Recomeçar)

Cachoeira, Beira-mar
Quando o crack atropela
Gravata no Kaiowá
Privatiza a favela

Porque o poder paralelo já não é tão paralelo
A sonda forte do elo
Força do punho, o martelo
Põe os punhos pro ar

Pois é vem, paralelo ao chão sobrevive são por pouco

Compositores: Keoops Rodolfo de Andrade (Keops), Raony Rodolfo de Andrade (Raony), Luiz Eduardo Valle dos Santos (Dudu Valle), Alan Lopes Pereira (Alan Lopes), Daniel Maciel Martins (Daniel Martins), Rodrigo Martins da Silva Vasconcelos
ECAD: Obra #9990849 Fonograma #9939256

Letra enviada por Vitória

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