Mello e Madeira
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O Pouso dos Tropeiros

Mello e Madeira


Varando horizontes, trilhas e montes
Pioneirando caminhos de longas tropeadas
Nômades dos pampas a conduzir o gado
À margem de risonhos varzedos e toscas canhadas

Quando o sol sangra o infinito
E a noite se entropilha
É nessa hora que a saudade da prenda
Me golpeia de jeito
O fogo de chão aquece a tristeza que embarga
E meu cusco cansado se revela um amigo do peito

Mal parti e já tenho vontade
De regressar ao teu regaço
Fico a pensar que essa terra é tão feiticeira
Que somente a alta cruz missioneira
Parece matar minha saudade com um abraço

Campeando as Três Marias
Nas noites fagueiras
O anseio do retorno galopa
O peito deste tropeiro vago
Naquele povoado de boas pastagens
Coxilhas e aguadas
Decido comprar sesmaria e assentar o meu pago

Sempre vaguei solito nunca tendo pouso certo
Agora minh'alma me chama de volta praquele chão
Bendita hora em que cairei
Nos braços da minha amada
E terei a sombra da cruz a emoldurar meu rincão

Mal parti e já tenho vontade
De regressar ao teu regaço
Fico a pensar que essa terra é tão feiticeira
Que somente a alta cruz missioneira
Parece matar minha saudade com um abraço

Compositores: Felipe Teixeira de Mello (Felipe Mello), Henrique Madeira
ECAD: Obra #32974687 Fonograma #31325880

Letra enviada por Felipe Mello

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