Meroerro
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Nebulosa

Meroerro


É tão frio aqui
Tão sozinho
E é tão vazio
É tão frio aqui
Tão sozinho
E é tão vazio

Vácuo profundo acolhe
Não existe eco
Vozes na minha cabeça lembram
O infinito é o teto
Redes são o control do século
Um método efetivo de virá um tubérculo
Deixamos de sentir, já, quanto tempo faz?
Eu mesmo já não sinto pena
Mas o ódio não reina mais

Talvez o amor real
Seja a ausência de todo o resto
Ileso mas não ignore o peso
Que o desprezo de alguém traz

Morrer pra ser reconhecido
Não te assemelha a um conhecido?
Acontecido, talvez amigo de alguém
Ser esquecido
Sei que um dia todos seremos
Então vai viver sem medo
O tempo não espera ninguém

Daqui de cima eu vejo o mundo cada vez mais longe
Esse silêncio gritando e eu cada vez mais
Auto-suficiente
Quanto mais sou, menos luz se esconde
Longe do céu terreno essa luz vem de onde?

É tão frio aqui
Tão sozinho
E é tão vazio
É tão frio aqui
Tão sozinho
E é tão vazio

Já não dá pra julgar
E a sensação de mudar
Vai aos poucos me amigando ao fim
Eu já morri tantas vezes assim
Vendo assim tudo é lar
E a sensação de mudar
Vai reescrevendo tudo sobre mim

O quê tem final?
Tudo e nada
Tudo é ciclo, então
Me reciclo e reinicio minha jornada
São rimas simples fluxo lento
Ouçam minhas palavras universo ao dentro
O universo adentro e não existe fim, não
Pra ti e pra mim?
Não
Nada termina
Quem determina pra onde eu vou sou eu mesmo
Nunca existiu esforço a esmo
Tudo tem leis
Não sei vocês se já notaram
Quantas vez os mesmo atos retornaram
Mesmos erros, mesmos frutos
São só
Férteis furtos de mim

É tão frio aqui
Tão sozinho
E é tão vazio
É tão frio aqui
Tão sozinho
E é tão vazio

Compositores: Daniel Lucio Soares da Costa, Lucas Gabriel Mauricio Neves
ECAD: Obra #29444869 Fonograma #24487776

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