O último, que apague a luz

Que feche a porta devagar

Que atire as chaves ao fundo do mar

Sei que sentirei saudades das suas palavras

O veneno úmido dos seus lábios

Aceitarei que nada é para sempre

Que o que sempre fizemos foi

Dizer-nos adeus

Dizer-nos adeus

Fazer tudo ficar preto

Como a boca de um lobo

Como a noite sem lua

Dizer-nos adeus

Fazer tudo ficar preto

Como um poço sem fundo

Como a noite sem lua

Dizer-nos adeus

Embalarei os meus beijos para o vazio

Dançarei meu último tango já sem você

O que antes eram doces gritos de ilusão

Agora são só passado, pedaços de papelão

Aceitarei que nada é para sempre

Que o que sempre fizemos foi

Dizer-nos adeus

Dizer-nos adeus

Fazer tudo ficar preto

Como a boca de um lobo

Como a noite sem lua

Dizer-nos adeus

Fazer tudo ficar preto

Como um poço sem fundo

Como a noite sem lua

Dizer-nos adeus...

Mas como dói deixar de ver você

Respirar, viver com você na mente

Com o seu sorriso, seu verão e a minha má sorte

Aceitarei a minha vida nesta má morte

Dizer-nos adeus

Fazer tudo ficar preto

Como a boca de um lobo

Como a noite sem lua

Dizer-nos adeus

Fazer tudo ficar preto

Como um poço sem fundo

Como a noite sem lua

Como a boca de um lobo

Como a noite sem lua

Dizer-nos adeus...