Cabeça aberta rosto exposta nua inteira O Sol que toca o corpo e o pé na areia A água que lava o meu ser meu querer minha ilusão Vou no seu compasso, passo
Por caminhos que não sinto teu abraço Faço um ninho quero recordar o laço De todo o seu amor eu nunca duvidei Me perco e nem sei Lava, leva, água leve-me leve
Distante da memória é tao pertinente O vento e o sereno vem curar a gente E triste reparar que já não tem razão Perdoa a minha fé
Ha tanta informação num pote de silêncio Dito um livro inteiro dentro do teu beijo De todo o seu amor eu nunca duvidei Te perco e nem sei Lava, leva, água, leve-me leve
Despida nas profundezas da alma Transpirando a dor e calma Assumindo as formas entre sombras e luz Me percebo e me aceito Me transformo e reconheço Errei, é fato, falo e mereço! As verdades se emolduram No piscar de olhos pensantes Amantes desenganados Permanecemos confiantes No espaço entre carne e osso Desfecho de intuições quebradas Há vida após a ferida Há corpos, luares e há água! Um novo começo se brinda Despedida é também uma chegada Enalteço a beleza expandida da ferida que já está curada
Compositor: Camila de Freitas Amorim (Mila Amorim) ECAD: Obra #18495344 Fonograma #17769680