Eu sei Que o meu peito é lona armada Nostalgia não paga entrada Circo vive é de ilusão (eu sei...) Chorei Com saudades da Guanabara Refulgindo de estrelas claras Longe dessa devastação (...e então) Armei Pic-nic na Mesa do Imperador E na Vista Chinesa solucei de dor Pelos crimes que rolam contra a liberdade Reguei O Salgueiro pra muda pegar outro alento Plantei novos brotos no Engenho de Dentro Pra alma não se atrofiar (Brasil) Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro Precisa se regenerar Eu sei Que a cidade hoje está mudada Santa Cruz, Zona Sul, Baixada Vala negra no coração Chorei Com saudades da Guanabara Da Lagoa de águas claras Fui tomado de compaixão (...e então) Passei Pelas praias da Ilha do Governador E subi São Conrado até o Redentor Lá no morro Encantado eu pedi piedade Plantei Ramos de Laranjeiras foi meu juramento No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro
Pois é pra gente respirar (Brasil) Brasil Tira as flechas do peito do meu Padroeiro Que São Sebastião do Rio de Janeiro Ainda pode se salvar
Compositores: Aldir Blanc Mendes (Aldir Blanc), Paulo Cesar Francisco Pinheiro (Paulinho Pinheiro), Moacyr da Luz Silva (Moacyr Luz) ECAD: Obra #4074792 Fonograma #36990093