(“Nair saiu pelo mundo procurando seu amado Que ela mesma por orgulho tinha um dia desprezado Cansada e arrependida do seu erro praticado Nair se atirou na lama pela estrada do pecado
Luiz também de desgosto se transformou num bandido E numa noite bem longe num lugar desconhecido Num combate com a polícia Luiz escapou ferido Se escondeu dentro de um baile da polícia perseguido
Pra despistar a polícia que vinha no rastro seu Dançou com a primeira moça que na frente apareceu Era Nair, sua amada, mas ele não conheceu Enquanto a orquestra num canto triste valsa assim gemeu”)
Naquela valsa chorosa Rodaram pelo salão E numa pausa da orquestra Ela viu sangue em suas mão
Apavorada pensando Ser um bandido ou um ladrão Chamou depressa a polícia Que lhe deu voz de prisão
Quando ela ouviu o seu nome Chorando reconheceu Que era aquele seu amado Por quem tanto ela sofreu
Procurou pro mundo todo Que triste destino seu Estava com ele nos braços E para sempre o perdeu
Quando a polícia saiu Levando preso o rapaz Aquele grito doído Foi ficando para trás
De longe ainda se ouvia De Nair seus tristes ais E aquela última valsa Separou pra nunca mais
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositor: Jose Fortuna (Ze Fortuna) ECAD: Obra #27887 Fonograma #138513