Mococa e Paraíso

Rimas de Rodeio

Mococa e Paraíso

Terceiro Milênio


Um peão apaixonado
Nunca perde o galeio
Olha bem o chão que pisa
Onde chega não faz feio
Tem um grande amor em casa
E um em cada rodeio

Dizem que mulher demais
Mata o homem lentamente
Eu vivo entre as mulheres
Pra não morrer de repente
E se mulher me matar
Eu sei que morro contente

Em casa de batuqueiro
Até o gato perde o couro
Conheço mulher fingida
Pelo soluço do choro
Quem nasce antes do tempo
É acidente de namoro

A onça vira casaco
A cana vira bagaço
O boi gordo vira vaca
O boi magro vira laço
Moça pra virar mulher
É só cair nos meus braços

A mulher do olho grande
É interesseira e sapeca
Se apaixona por dinheiro
Quando larga da boneca
Deixa o rico sem chapéu
E deixa o pobre careca

Em cima de formigueiro
Boi malandro não amoa
Incêndio em mato seco
Até pomba-gira avoa
Beijo de mulher bonita
É doce mas não enjoa

Tirem a prova dos nove
Que este caso é verdadeiro
Novembro é sempre o mês
Que nascem mais brasileiros
Só porque o carnaval
É no mês de fevereiro

Se um dia chover mulher
Eu quero chuva á vontade
Se for de mulher bonita
Eu quero uma tempestade
E quando a chuva passar
Eu vou chorar de saudade

Compositores: Jesus Belmiro Mariano (Jesus Belmiro), Jose Plinio Trasferetti (Paraiso)
ECAD: Obra #74661 Fonograma #27771

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