Monge do Caos

Uma Chance

Monge do Caos


Uma chance ainda é muito pouco
Muito pouco pra nós
Se a vida vem e volta
Ainda vivo por nós

Toda fase é uma via de condução
Bem como toda frase é uma guia de construção
Meu peito na constrição
Meu leito na contramão
Espreito no contratempo
Do evento da criação
Verso insano, infame e sereno
Degustando a fome na fonte do meu veneno
No primeiro vento, eu voo
No primeiro mergulho, eu venço
No primórdio de um segredo
Acho a resposta comigo mesmo
Na sentença, a solidão não é a solução, cumpadi
Se a sua resposta é vencer uma competição, compete
Há quem pense que a saída é a velocidade
E se apega no nada, esperando que se complete
Toda vez que eu tô
cheio de mim mesmo
Eu reaprendo a amar
Toda vez, toda vez e
Toda vez que eu sou
Sincero comigo
Eu reaprendo a amar
Toda vez, toda vez
Então

Uma chance ainda é muito pouco
Muito pouco pra nós
Se a vida vem e volta
Ainda vivo por nós

[Beto Bongo]
Correndo contra o vento
Rodeado porém solo
O quanto eu me desdobro
Atrás de um sonho só meu
Descarrego energia a cada verso

Me exaltam qualidade
Mas a todo instante eu erro

Na fé me apego!

Sigo adiante, inabalável
Ao mesmo tempo saturado de tanto ego inflado
Fazendo valer cada suor da carcaça
Pois tudo de ruim passa
Eu sempre broto em meio a fumaça
Não vejo amor ao próximo nesse mundo caótico
Sorrisos descartáveis em meio aos destroços

Eu que piloto a locomotiva do meu sonho
Rap cru
O terror dos p** no c*
Manda o Beat
Aperta o Rec
Que nóis reina no boom bap

Manda o Beat
Aperta o Rec
Que nóis reina

Uma chance ainda é muito pouco
Muito pouco pra nós
Se a vida vem e volta
Ainda vivo por nós

Compositores: Roberto de Oliveira Ezaquiel (Beto Bongo), Lucas Henrique Braz Didi (Monge do Caos), Felipe Nascimento Silva
ECAD: Obra #30810393 Fonograma #29316660

Letra enviada por Lucas Henrique Braz Didi

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