Monkey Jhayam
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Cidade Cinza

Monkey Jhayam

Nascente


Em movimento retilíneo, sigo em frente sem parar
Transito congestionado, me obriga a ir devagar
Estou cercado, de estruturas provisórias
Prédios, carros, ônibus cidade cinza
Ilhado nessa multidão, de incertezas
Se a gentileza gera a gentileza

Não entendo o porquê
Nos importamos mais com a beleza exterior
Se com os olhos fechados
É que posso enxergar o meu interior

Licença aqui seu doutor, vou entrar por seus ouvidos
Mesmo que você não queira, daqui sai sons e ruídos
Só maluco de primeira, só o cheio da zueira
Que se espalha pelo ar
Estava escrito nas estrelas
O som se espalha pelo ar

Refrão
Vencer, não se resume em ganhar
Vai depender na sua força de vontade e lugar
Pois hoje eu sei o quanto é precioso amar
Sei que sonhar é necessário mas já é hora de acordar

A cidade é cinza, faça sol ou caia chuva
Alameda ou avenida
Da arco verde a aricanduva, tempestade, chuva fina
O sol quente aquece a vida, arrastão, povo, muvuca
Camelos, guetos e vilas, hoje é dia de neblina
Essa é a cidade cinza
Onde o centro fede a mijo, prostitutas nas esquinas
A metrópole do medo, dinheiro pressa na rotina
Monocromática e sem alma, bem vindos a cidade cinza
Choveu alagou, a cidade parou
Em questão de segundos o rebuliço se formo

Buzina, badulaque, prontos pro ataque
Ilhados nessa vasta imensidão do mal que invade
Em questão de segundos, pode se perder tudo
A miséria é um insulto, motiva a fé do mundo
É o dilúvio, é o diluvio, em questão de segundos
Pode se perder tudo

Composição: Jean Marcus

Letra enviada por Thiago vilela

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