Eu juro, me é verdade, o que vou dizer: Não quero ver a luz do dia, nem ter um pão pra comer Que rasguem a minha roupa, joguem fora o meu feijão, Que quebrem a minha louça, ou destelhem o meu barracão. Podem me chamar de feio, e até pisar meu calo Le garanto, nobre amigo, agüento firme e nada falo, São conselhos de meu pai, que sempre assim me dizia: "Só se vence neste mundo, com muita diplomacia". E aqueles caras, lá de fora, pensam que isto é covardia. Nasci no Rio de Janeiro, sou reservista, sou brasileiro. Minha bandeira foi desrespeitada, foi humilhada e ultrajada. "Independência ou Morte" é o brado da majestade. Brasileiros do sul, do centro e do norte, soldados da liberdade, Unidos seremos fortes, para lutar e vencer. O Brasil espera que cada um saiba cumprir seu dever. Felizmente naquelas horas tristes, dolorosas e bem amargas Tinhamos um homem de fibra que era o presidente Vargas Debaixo de suas ordens, queria empunhar meu fuzil Para lutar, vencer ou morrer pela honra do meu Brasil