'' O rei do gatilho, super bang-bang de Michael Gustav, com Kid Morangueira, o mais famoso pistoleiro de Wichitta. Temido pelos bandidos, pois só atirava em nome da lei. O rei do Gatilho.''
Começa o filme com o garoto me entregando um telegrama do Arizona, onde um bandido de lascar um bandoleiro transviado que era o bamba lá da zona e não deixava nem defunto descansar. Dizia urgente que eu seguisse em seu socorro. a diligencia do oeste neste dia ia levar vinte mil dólares do rancho Águia de Prata onde a mocinha costumava me encontrar
''Venha urgente, pois estou morta de medo. Só tu poderás salvar-nos. Beijos da tua Mary.''
Botei na cinta dois revólveres que atiram sem que eu precise nem ao menos me coçar assobiei para um cavalo que passava do outro lado e com o bandido mascarado fui lutar. Meti o peito, nem dei bola prô xerife passei direto do saloon, fui me encostando no balcão com o chapéu em cima dos olhos nem dei conta de que o bandido me esparava a traição
"-Cuidado Moreira-''
Era um índio meu amigo que sabia das intenções do bandoleiro contra mim e advertia seu amigo do perigo que corria devo-lhe a vida, mas isso não fica assim. A essa altura o cabaret em polvorosa já tinha um cheiro de cadáver se espalhando houve um suspense de matar o Hitchicock e em close-up prô bandido fui chegando. Parou o show e as bailarinas desmaiaram fugiram todos só ficando ele e eu ele atirou, eu atirei e nós trocamos tantos tiros que até hoje ninguém sabe quem morreu. Eu garanto que foi ele, ele garante que fui eu. Só sei dizer que a mulher dele hoje é viúva que eu nunca fui de dar refresco ao inimigo como no filme bang-bang, bang-bang vale tudo o casamento da viúva foi comigo.
Tem um final, mas o final é meio impróprio e eu não digo. Volte na próxima semana se quiser ser meu amigo Eu de cowboy fico gaiato, mas não fujo do perigo
Compositor: Miguel Gustavo Werneck de Souza Martins (Miguel Gustavo) ECAD: Obra #24779 Fonograma #924009