Quando o Rebocador Laurindo apitar *apito de navio*, o que será de minha sina? Eu, um malandro alinhado, no meio de uns pilantras vou pra Colombina embarcado.
Breque: Colombina colônia convencional, Ilha Grande. É um ilha, não posso fugir. Como tem tubarão, nossa senhora... que cana dura!
A tal de viga me mete pavor, vou trabalhar pro diretor.
Breque: É uma viga de ferro. Nego tem que enfrentar aquela viga por castigo. Pra lá e pra cá, e... 'tamos conversado, a hora é essa. Vai em frente, vargolino!
Mas sinto uma dor no coração, porque me falaram mum tal de camarão.
Breque: Que quando... "xô" te contar, olha: é um cipó, não é camarão ensopadinho com chuchu, que eu também gosto. Às quintas-feiras dona Mariazinha faz, que beleza de gostosura. É, mas é um cipó que quando bate, arrebenta qualquer peruano, rapaz... Vou te contar, não é mole, não, doutor!
Eu, Antonico Abóbora d'Água li meu nome no jornal, cheio de mágoa... quem diria? Eu, o maior dos bailarinos, um papo legal e fino, o maior na valentia. Eu trabalhei aquele otário mal, e fui arrastado pela turma do braçal - que quando chega...
Breque: - Ô meu amigo, vamos até ali que o homem quer falar com você... - Mas logo hoje que eu tô com um baile programado, o senhor quer me assediar...? - Não, vamo lá! Não tem nada de mais, não. Acho que é pra dar um presente pra você. - Mas tô com habeas corpus preventivo, peraí! - Vamo lá, rapaz! - Engrossou. Pronto, entrei.