Móveis Coloniais de Acaju

Sem Palavras

Móveis Coloniais de Acaju

C_mpl_te


Eu sei que nada tenho a dizer,
Mas acabei dizendo sem querer
Palavra bandida!
Sempre arruma um jeito de escapar (hum!)

Seria tudo muito melhor
Se a música falasse por si só
Dá raiva da vida
Nada existe sem classificar (não!)

Penso, tento
Achar palavras pro meu sentimento
Tanto é pouco, nada diz
Não é triste, nem feliz

Mesmo sendo
Um pranto, um choro ou qualquer lamento
Nada importa, tanto faz
Se é pra sempre ou nunca mais

Pensei em mil palavras, e enfim
Nenhuma das palavras coube em mim
Não vejo saída
Como vou dizer sem me calar?

Diria mudo tudo o que faz
Minha vida andar de frente para trás
Uma frase perdida
Num discurso feito de olhar

Penso, tento
Achar palavras pro meu sentimento
Tanto é pouco, nada diz
Não é triste, nem feliz

Mesmo sendo
Um pranto, um choro ou qualquer lamento
Nada importa, tanto faz
Se é pra sempre ou nunca mais


Não é medo, nem é riso,
não é raso, não é pouco, nem é oco,
não é fato, nem é mito, não é raro, não é tolo, não é louco
Não é isso, não é rouco,
Não é fraco, não é dito, não é morto
Não, não, não, não

Eu sei que nada tenho a dizer
Pensei em mil palavras, e enfim
Seria tudo muito melhor
Pensei
Seria
Se um dia alguém puder me entender

Compositores: Roberto Mejia Avelino (Beto Mejia), Paulo Rogerio dos Santos, Bruno Cesar Pino Oliveira de Araujo (Bc), Esdras Augusto Nogueira Filho (Esdras Nogueira), Fabricio Ofugi (Ofugi), Andre Gonzales Martins (Andre Gonzales), Eduardo Borem Teixeira (Eduardo Borem), Fabio Sucupira Pedroza (Fabio Pedroza), Renato Rojas da Cruz (Renato Rojas), Leonardo Almeida Bursztyn (Leonardo Bursztyn), Alexandre Almeida Bursztyn (Xande Bursztyn)
ECAD: Obra #3166715 Fonograma #1786846

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