Bolicheiro serve um liso Daquele qua dá arrepiu Que eu venho de guela seca Da pampa que me pariu Galopando campo a fora Tapado de quero-quero No lombo trago janeiros Que penso e desconsidero
Refrão: Por ser gaudério é que eu gosto Do sul deste meu pais Sou igual carne de pau ferro Na terra criei raíz Por ser gudério é que gosto Do sul deste meu país
Não ligo pras intempéries DE chuva, frio ou calor Pois fui criado no campo Demonstrando meu valor Montando em cavalo xucro Laçando toura aporriado Lidando nas invernadas Curando algum abichado
Refrão: Por ser gaudério é que eu gosto Do sul deste meu pais Sou igual carne de pau ferro Na terra criei raíz Por ser gudério é que gosto Do sul deste meu país
Tenho amor pelo que faço Embora ande estropiado Patrão não grita comigo Não gosto de ser mandado Tenho honras a bombacha Que identifica o gaúcho POPr isso me sinto solto Neste Rio Grande sem luxo
Refrão: Por ser gaudério é que eu gosto Do sul deste meu pais Sou igual carne de pau ferro Na terra criei raíz Por ser gudério é que gosto Do sul deste meu país
Compositores: Francisco de Assis Lopes Espenosse (Francisco Espenosse), Marcio Peixoto Correia (Marcio Correia), Ibere Dimarlon Martins (Ibere Martins) ECAD: Obra #1992477