Vou te contar uma estória, nego, sabe de nada, nego, sabe de nada,
Eu conheci uma mulher, meu irmão, que que é aquilo ?!
Fiz um telecurso Trabalhei de Office-Boy
Comprei um conjugado E fui morar em Niteróy
Então ela pulou o basculhante Do banheiro da minh’alma ‘’Misculhambou” Minha vidinha virou uma sauna
Ah, Nega Maluca Passa as madrugas Cafungando Sal de Frutas
Sabe de nada ! Entrava no meu emprego Mostrando o rêgo, de bíquini, No “maior sossego”, Nêgo sabe...
Sabe de nada ! Pegou dinheiro Com o porteiro, do meu prédio, Em meu nome ’ E em nome da “Campanha da fome”
Sabe de nada ! Chegou em casa num Opala Com um presunto e duas armas Jurando que achou na rua, nêgo !
Sabe de nada Eu fui dar parte e fiquei preso Ela era caso do delega, da delega Do delega da delega Não era o caso ...
Sabe de nada agora anda “devagar”, Parou com tudo, Quer dizer, parou com tudo, não ! É minha patroa , Tá comendo bem, Malhando e “coisa e tal”, “Rapá’’ a mulher tá ficando boa !
Da essência do meu sêr Ela fêz loção de barba
Da minha grande aspiração Ela não deixou nem rapa
Com um fio dental Tentou me enforcar num telecatch “ Misculhambou” Minha vidinha virou um scketh
Ah, Nêga Maluca Passa as madrugas Cafungando Sal de Frutas
Sabe de nada, nêgo Sabe de nada, nêgo Parô.
arranjo - paulo muylaert vocal - elaine guedes /alza helena
Compositores: Ewaldo Ruy Barbosa (Evaldo Ruy), Fernando de Castro Lobo (Fernando Lobo) ECAD: Obra #21826 Fonograma #189282