Eu queria lhe falar sobre a altura e imensidão do mar E a nuvem que sai das chaminés vista de algum lugar Mas não faz mal, eu continuo a remar Tenho visto algumas aves sobrevoando este local e As ilhas distantes do final
Sobrevoando o horizonte lá ela está Me obsservando de longe, pensando sem parar Flutuando entre o infinito e o morbido lar Doce lar que já não assegura meu bem estar Ela chora... e eu sei que ela chora
Não queria lhe contar, mas sou obrigado à lidar Com as consequências sem mesmo ter feito Mas lamento lhe falar que as luas vão mudar E minhas ideias já fluem em um clima rarefeito
E sobre as nuvens ... De fumaça que saem das chaminés Vejo simples desenhos que dançam sob os pés Do sol que tende à sumir...devagar
Queria lhe contar o que me aflige, o que me corrige e o que nem existe queria fugir do que se exige, do que se aplique às formas de fuligem... Mas as buscas pelo que se atinge na perfeição somem da visão de algo perfeito.
Eu tenho em meus bolsos, a cura para sua dor. Vou te mostrar em minhas mãos Eu sou o filho dos filhos do filho da mãe natureza Sou o seu amor, o seu calor e sua vida deprimida Extraída do interior da ferida provocada pelo jovem apelo natural e mortal.
Por isso que tudo que já não posso opinar Sobre algo que acabou de acabar Sobre o meio que nem começou e as Portas fechadas quão pontes rolantes Andantes como eu e você Somos apenas ilhas...