A parafina faz um lago sob a luz que queima Escuridão pra quem é da noite nunca foi problema Olhos de coruja pra enfrentar os desafios Diante desse lume eu respiro Não feche os olhos quando o breu te contemplar Erga a cabeça sem medo de tropeçar Enfrenta! Penso nas estrelas e levito Penso nas cadentes e conspiro
Vela que ilumina o cruzeiro das almas Fé que alumia esse sentimento Velho candeeiro que revela as palmas Luzes que acendem no terreiro
A tal perfeição é nosso mal, mal exemplo Ela robotiza o nosso comportamento Por isso que eu piro quando no céu pinta lua Briso ao relento junto de minha pele escura
São campos minados de vaidades e daninhas Ameaça a flor que nasce em meio as intrigas A raposa espreita, quer seu território O que te desperta, também pode seu ópio
Vela que ilumina o cruzeiro das almas Fé que alumia esse sentimento Velho candeeiro que revela as palmas Luzes que acendem no terreiro
Somos quase maquinas Nosso sobrenome nos confunde Fomos programados pra calar Pra se estranhar e justificar a violência Corre pra driblar as armadilhas nas trilhas Fazer outra historia sem tamanha hipocrisia Quero me livrar desse veneno Que sela a alma de betume E cimento
Vela que ilumina o cruzeiro das almas Fé que alumia esse sentimento Velho candeeiro que revela as palmas Luzes que acendem no terreiro
Deixa ela queimar Pros de fé Fogo é fogo Trevas não irão me apagar Eu sou descendente da coragem de um povo Que enfrenta o front e não se deixa entregar Haja o que houver Só não corte minha luz E de preferência Não edite minha brisa Filho dessa terra Sempre durmo em alerta Lume que encadeia A vida
Vela que ilumina o cruzeiro das almas Fé que alumia esse sentimento Velho candeeiro que revela as palmas Luzes que acendem no terreiro
Compositores: Lucas Bernoldi Neves (Bernoldi), Jairo Pereira de Matos Junior (Jairo Pereira) ECAD: Obra #21324784 Fonograma #15586967