que é dele não é nosso / O que é nosso é de todo mundo / Chegou agora, então respeita vagabundo / Hip hop manifeto do gueto / Sempre fez dueto com a fantasia e o real / Pra combater o mau / Foi tipo o que sentir / Quando eu ouvi, pela primeira vez Colors Ice T. / Sonhos coloridos, década de oitenta / Quem viveu sabe o que isso representa / Experimenta, se não tem pique não agüenta / Tenta, conquistar pela força do dinheiro / Tentaram apagar a luz de quem é verdadeiro / Insistindo em descobrir o Eminem Brasileiro / São aqueles que desconsideravam o rap / Que hoje tão brincando de ser preto em festa black / Sem essa de querer ser meu representante / Não, da minha história não serei co-adjuvante / aprender, respeitar / Sem querer, seqüestrar / Resistir, confrontrar / Dividir, conquistar / As ruas me ofereceram armas de fogo / Através do hip hop fui incluído no fogo / Sem mascara de artista / To de volta na pista / Conflitando as idéias como faz um abolicionista / Desde o inicio / Dependente como um vicia / Acionou o estopim / E revelou que a de bom em mim / 1993 pela primeira vez, a voz do pensamento pro palco / Fazendo a multidão levantar a mão pro alto / Respeitabilidade no morro e no asfalto / Agradeço, acho que ganhei mais do que mereço / Exercer a profissão perigo tem seu preço / E o peso de olhar na cara e vê quem da mancada / Comédia, que faz média na mídia é palhaçada / Pra nós não pega nada a saga continua / Honestamente sou o Bill defensor do ritmo de rua...