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A Marca do Medo

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(A carpa no corpo, a farpa no dedo
A carpa no bolso é a marca do medo
Até quando contar com a sorte?
Sem nem ao menos ter um trevo
É como andar no fogo com sapatos de gelo

A carpa no corpo, a farpa no dedo
A carpa no bolso é a marca do medo
Até quando contar com a sorte?
Sem nem ao menos ter um trevo
É como andar no fogo com sapatos de gelo


O verso é violento, da mente é um reflexo
Quando ganhei minha vida tinha ódio em anexo (aham)
Não cobro tanto Deus que a tempos tô no débito
Depois de umas paradas já não sou um filho incrédulo

Lutando contra minhas conta pra não me afogar
Matando meus dragões pra eles não me matar
Vuando num "bisão", parecido o Avatar
Em um ato de meditação por si só se torna a mudar


Aqui raptamos mentes tipo a City e os fio de cobre
Devo nada pra ninguém, não!
Então não me cobre
Em chuva de bala chapa, meus irmãos cobrem
O que o dia revela pode pá que a noite encobre

Quando rola só corta as ponta solta
Vocês girando bolsinha enquanto eu abalo a bolsa
Faço a mala e a bolsa
Espero que me ouça
Vai me botar no bolso
O peixe morre pela boca


(A carpa no corpo, a farpa no dedo
A carpa no bolso é a marca do medo
Até quando contar com a sorte?
Sem nem ao menos ter um trevo
É como andar no fogo com sapatos de gelo

A carpa no corpo, a farpa no dedo
A carpa no bolso é a marca do medo
Até quando contar com a sorte?
Sem nem ao menos ter um trevo
É como andar no fogo com sapatos de gelo)


Mundo do cão, arsenal destrutivo
A gente sente quando nasce, por isso nasce chorando
Lotar de bens não vai preencher todo o vazio
Que fica no peito sem a frase "filho Eu Te Amo"

"Não escute seus pais" é o que eles dizem
Vêem o que eu vivo
O que eu vivo eles não vivem
Meu templo igual o da china cheio de cicatrizes
Boca aberta como um monge
São as nossas diretrizes

Pesadelo nos ronda a gente sonha o que vive
Eu sonho mais além como o que nunca tive
Tipo espaço pro meu Rap tocando no Espaço Rap
Sem ter drug, pussy, Cash
E blefe de mano Steve

Molecada quer N. Fit
Sem poder pensa em trincar
Quer estoque infinit de vinho só pra brindar
Quando esquece que a vida é um jogo pra não brincar
Abre a janela sem bom dia
Porque ela vai te lembrar

Deu jeb
O que me resta é desviar
Esperar abaixar a poeira e por a cabeça no lugar
Crânio quente é cano quente
E o melhor é se esfriar
Não me deixa frio demais deixar o meu amor queimar

Ganhei minha notoriedade só fazendo meus esboços
Que louco, to criando inimigo sem esforço
Quer guerra ó nos de novo, quer paz eu quero em dobro
Que vire sorriso cada lágrima do rosto


(A carpa no corpo, a farpa no dedo
A carpa no bolso é a marca do medo
Até quando contar com a sorte?
Sem nem ao menos ter um trevo
É como andar no fogo com sapatos de gelo

A carpa no corpo, a farpa no dedo
A carpa no bolso é a marca do medo
Até quando contar com a sorte?
Sem nem ao menos ter um trevo
É como andar no fogo com sapatos de gelo)

Compositor: Adryan Campina Menezes
ECAD: Obra #23639737 Fonograma #19277855

Letra enviada por Adryan Menezes

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