Nabrisa Tonett

Morrendo

Nabrisa Tonett


Meu irmão vim pra falar
E tu vai me escutar
Nem que eu fique aqui
Até você me ouvir
Escrevi tanta coisa
Tantos poemas atoa
Eu atuei tá fi
Sou péssima atriz
Excelente atora
Aturei esse fardo
Vou fingir que é legal
Escrever mil poesias
Pendurar no mural
Moral da história é loucura
Eu ando longe de mais longe de casa
Eu acho a rua de mais
Porque a rua me fez um instrumento musical
Que toca as nota mais torta que vai tocando geral
cadê o sal disso ai mais que mentira sem sal
Dizendo estar tudo bem mas mano está tudo mal
Qual é a razão disso tudo quem inventou depressão
Eu já não sei se me iludo ou se te dou meu coração
Mas me iludindo eu carburo e fumei nossa paixão
No final disso tudo só encontrei solidão
Na ilusão que no mundo eram todos irmão
Quem sabe eu me enganei traguei fodi meu pulmão
Só sei que nada eu sei e tudo que sei é em vão
Pois se que eu morrerei e outros poetas virão
E outros poetas virão

Refrão
Porque eu quero tudo isso tão rápido
Porque eu tenho pouco tempo não. entendo
Quem dera se crescer fosse fácil
Mais eu já vi que nós só cresce sofrendo
Eu sofri mermo mais hoje tô mais rata
Cês sabem bem ninguém nasce sabendo
Eu não sabia que existia pecado só fui saber
Quando já tava morrendo, morrendo

Real g
E já surtado com a rotina
Vi minha vida indo em bora
A cada gota
Uma luz surgiu quando ela chegou
Beijou minha boca
Mais que coisa loca
Por ela entreguei as armas e as drogas da boca
Sua voz roca me pedindo pra ficar
E se me dizia com você que quero casar
Ir pra algum lugar a beira mar poder viajar
E ter uma casa azul com cercas brancas
Construir nosso futuro e criar nossas crianças
Enquanto a vida há esperança
tô lapidando meu futuro enquanto as viatura
Não me alcança, e as cobranças por todo lado
Sociedade suicida se tu não almeja é almejado
Falador fica pegado pro seu governo meu estado é
Independente, by delinquente a esse mundo que
Morrerá precocemente, foda- se o game tô
Fazendo minha parte entupindo vários pente
E ela vem pode vim que tem
Do mundo não sou refém
Acreditei no meu dom e fui além
Esses cara são paga pau eles são freio de giro flex
Na favela a bala voa mais uma
Mãe perde seu moleque
Aos dezessete subjugado um pivete
Só porque queimava o beck cor
Escura e cabelo black
No crack os irmão se perde
A droga chega no contêiner
Governo manipula massa seu personal trainer
Mais quando eu penso ele grita
Quando eu falo suplica
tô rasgando mete lerda
E fodendo rimas nazista
Terrorista ambicioso pela fórmula perdida
Da paz rara fumada no Gênesis
Que virou cinza

Refrão
Porque eu quero tudo isso tão rápido
Porque eu tenho pouco tempo não. entendo
Quem dera se crescer fosse fácil
Mais eu já vi que nós só cresce sofrendo
Eu sofri mermo mais hoje tô mais rata
Cês sabem bem ninguém nasce sabendo
Eu não sabia que existia pecado só fui saber
Quando já tava morrendo, morrendo

Compositores: Sabrina Goncalves dos Santos (Nabrisa), Luiz Guilherme Fernandes Melquiades Cardoso
ECAD: Obra #31958633

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