Liberte-me de mim, pra eu poder voar Calma passarin, ninguém vai te puxar do céu No céu que voar, se lembrará de mim Por que eu sou assim?
Pássaro que voa canta Deixa eu cantar nessa porra Cês não vão cortar minhas asas nem travar minha ciranda Anda logo pra varanda Sol já tá quase na janta Baseado tá na ponta o que é deles tá guardado Quando era pequenininha quem me olhou foi dona Vanda Almocei mingau com Fanta Olha os cana, olha a dança Não se perde, não refaça a atividade aí na cena Que eu entrei ponta de frente de olho um doze, fica esperta Dou mais doze e fico lenta às vezes sou tão sem nexo Pra no final virar lenda No desfecho virei frase, pra vocês por de legenda Ariano Costa Guerra, beba da minha alma velha Eu vi todos os meus sonhos, se afogar no mar de medo Tanto dedo na minha cara, me tornou mulher mais cedo Me garanto nessa porra e pra você já não é mais segredo Toda fome da minha casa, o rap sustentou no peito
Inferno é pra branco e pra preto Na Cadeia tem branca e preta na Favela tem branco e preto Rap é pra branco e pra preto Todo preço já foi pago, eu não preciso dá um jeito Meu eus mandou abraço, isso aqui tudo é comprado Nem tenta comprar meu jeito Nem cobrança pros meus genro Eu não nasci pra ser espelho, a luz da cruz pagou a taxa E apagou o que em apagava, nada disso me seduzo O dono do ouro e da prata, é o meu lindo Jesus Eu não vou ficar calada pra ouvir seu preconceito Papo reto já foi dado, agora eu mereço respeito Hein?
Liberte-me de mim, pra eu poder voar Calma passarin, ninguém vai te puxar do céu No seu que voar, se lembrará de mim Por que eu sou assim?
Compositores: Sabrina Goncalves dos Santos (Nabrisa), Guaxa ECAD: Obra #32028217