Sinta-se a vontade, pode entrar Feche a porta esse é o nosso lar Pés descalços pela casa Em cada canto nossa vida está Tanto faz a hora ou o lugar
Dia a dia vamos construir Colocando os pingos nos is Promessas a qualquer preço Há de haver mais calma ao se doar Ou tudo pode desabar e então
A casa está vazia As noites ferem frias É no silêncio que a mente não se cala Talvez eu adormeça a sós na sala
Cada liberdade que criei Notas quase falsas que toquei Cada enquanto em cada tanto A cada verso que engasguei Em tantos beijos que provei Eu sei o tempo cura devagar e então
A casa volta a vida As noites mal dormidas E o silêncio já são águas passadas Acordo a cada curva dessa estrada Em cada atrito a gente se aquece Uma vez triste a gente esquece
A casa é nossa lida E com o passar dos dias Os olhos se revelam além das mágoas O nosso estar é tanto E quase nada santo A voz que cala em pranto cai na risada Tanto tempo e tudo estava aqui
Sinta-se a vontade, pode entrar
Compositores: Adriano Alves Soares, Tulio de Paula Lima ECAD: Obra #29585072 Fonograma #48653667