Confesso saber mais do que me fiz saber Confesso até gostar e sem saber por quê Quantas vidas há entre você e eu? Quantos dias hão de se perder no breu? E me ponho a pensar Divago devagar Como não lembrar de tudo o que passou? Como revirar o que já revirou? O seu mundo não dá mais voltas com o meu Dizem que por outros universos ele se rendeu E me ponho a dançar Sem sair do lugar Outro chão, outro céu Mais um crime sem réu Quem quiser o amor, seja o amor antes de tudo Vir a desabar e como gritar estando mudo? Vilões, anti-heróis, horas a sós, ora absurdo Quis ser mais feliz, mas por um triz me livrei desse surto Vamos paralelizar nossas estradas Cada um por si e o resto para nada Eu fiz toda a soma e quis multiplicar Mas subtraímos e as metades vão ficar Uma ali, uma lá Sem sorrir ou chorar Quem quiser o amor, seja o amor antes de tudo Vir a desabar e como gritar estando mudo? Vilões, anti-heróis, horas a sós, ora absurdo Quis ser mais feliz, mas por um triz me livrei desse surto E me ponho a dançar Sem sair do lugar Outro chão, outro céu Mais um crime sem réu Quem quiser o amor, seja o amor antes de tudo Vir a desabar e como gritar estando mudo? Vilões, anti-heróis, horas a sós, ora absurdo Quis ser mais feliz, mas por um triz me livrei desse surto
Compositor: Adriano Alves Soares ECAD: Obra #19985814 Fonograma #52610633