Natalia Green
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Das Cinzas Que Me Deixei Ser

Natalia Green

Mania


Tua cabeça malvada plantada
Bem dentro de mim
Já nem sei se me habito ou me exploro
Se me sonho, me espero, me abandono
Sobrevivo, me iludo que estou no melhor lugar
É preciso ter veias que latem pra me encarar.

Desconfio do que ostenta certeza.
Desconfio de quem não se acalma diante da água
Hoje bebo só pra esquecer a sede
Enxergo o que me convém,
Entre as linhas do seu vai e vem

O que importa agora
É que eu estou comigo
O que importa agora, olha, é o que eu não digo
Quero nascer pra mim, das cinzas que me deixei ser

Tua cabeça má maquiavélica
bem bem má bem dentro de mim.
Já nem sei se o que sou eu que copio
se pirateio teu jeito, ai que arrepio
Enquanto isso vivo graças ao luxo da espera
Decifrando as leis selvagens pra entrar na tua atmosfera

Desconfio do que ostenta certeza.
Desconfio de quem não se acalma diante da água
Hoje bebo só pra esquecer a sede,
Enxergo o que me convém,
Entre as linhas do seu vai e vem

O que importa agora
É que eu estou comigo
O que importa agora, olha, é o que eu não digo
Quero nascer pra mim, das cinzas que me deixei ser

Compositor: Natalia Fabiana de Oliveira Vasco (Natalia Green)
ECAD: Obra #16334326

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