Só Nem ao menos deus por perto Mil idéias brilham Mas não molham meu deserto E já faz tempo Que eu escuto ladainhas As minhas, as ondas do verão
Que irão bater na mesma tecla A mesma porta Baladas de uma época remota Não há saídas Só delírios de outro Midas Lambendo a tua cruz É ouro que reluz
Oh, mama Não vale a pena pagar Um centavo, um cigarro de prazer Oh, mama Eu quero é morrer Bem velhinho, assim, sozinho Ali, bebendo um vinho E olhando a bunda de alguém
Só E apesar de tudo estranho Tenho inimigos que me amam Fantasmas E garçonetes em Pequim É sempre alguém Alguém que pense em mim
Enquanto o palco acende a luz do soul A banda passa e amassa o business-show Romanos Encharcados de poção Vivemos de paixão E alguma grana
Oh, mama Não vale a pena pagar Um centavo, um retalho de prazer Oh, mama Eu quero é morrer Bem velhinho, assim, sozinho Ali, bebendo um vinho E olhando a bunda de alguém
Só Muito além do jardim Viajo atrás de sombras Não sei a quem chamar Mas sei que ela diria ao acordar: Tudo bem
Você me arrasou, meu bem E qualquer dia desses como as tuas bolas Mas por hora esqueça o drama na sacol Não puxe o cobertor Não tape o sol que resta nessa dor Foi bom, não durou
Oh, mama...
Compositor: Nei Tejera Lisboa (Nei Lisboa) ECAD: Obra #45732 Fonograma #822431