Eu não sei o que há em mim Tudo o que eu tenho Está se acabando Até o meu amor Já não está mais me esperando Vou buscar uma solução urgentemente Vida mal cuidada Realmente a gente sente Que não vai pra frente
A primeira providencia É eu tomar tenência e parar beber Acertar conta com os homens Pra limpar meu nome no spc Deixar as más companhias E da boemia me aposentar Tanto vai o pote à bica Que um dia ele fica e eu não quero ficar Ah eu não sei, não sei não
Eu não sei o que há em mim Tudo o que eu tenho está se acabando Até o meu amor já não está mais me esperando Vou buscar uma solução urgentemente Vida mal cuidada Realmente a gente sente Que não vai pra frente
A segunda providência É eu pedir clemência pro meu orixá Há uns dez anos passados Eu dei um agrado e nunca mais fui lá Eu vou descolar uma grana E na outra semana vou me segurar Quem não pode com mandinga Não leva e nem brinca de ter patuá Ah eu não sei, não sei não
Eu não sei o que há em mim Tudo o que eu tenho está se acabando Até o meu amor já não está mais me esperando Vou buscar uma solução urgentemente Vida mal cuidada Realmente a gente sente Que não vai pra frente (diz aí)
A terceira providência É, com máxima urgência, eu parar de compor Deixar de ouvir as estrelas, Deixar de entendê-las, falando de amor Deixar de pegar no pinho Chorando baixinho pensando em você Mas pra que isso me ocorra É preciso que eu morra e eu não quero morrer Ah eu não sei, não sei não
Compositores: Carlos Alberto de Oliveira (Carlao Elegante), Nei Braz Lopes (Nei Lopes) ECAD: Obra #26011 Fonograma #4705