Era sublime, ouvir bem de manhãzinha, Lá na torre da igrejinha, o bater do carrilhão, Ela passava, com a fita e o seu rosário, Direção ao santuário, pra fazer sua oração.
Eu a seguia, enquanto o sino tocava, E feliz imaginava, vê-la comigo no altar, Mas o destino, muda tudo num repente, Ela hoje é diferente, da santa que eu vi rezar.
Hoje embuçada, no disfarce da mentira, Ela finge que delira, e que entrega o coração, Já não faz parte, do coro da velha igreja, Não procura e nem deseja, ouvir mais o carrilhão.
Quem como eu, a conheceu ingênua e pura, Sabe que essa criatura, é hoje figura estranha, Nada mais resta, daquele antigo cenário, Pois nem mesmo seu rosário, Hoje em dia lhe acompanha.
Hoje embuçada, no disfarce da mentira, Ela finge que delira, E que entrega o coração, Já não faz parte, do coro da velha igreja, Não procura e nem deseja, Ouvir mais o carrilhão.
Quem como eu, a conheceu ingênua e pura, Sabe que essa criatura, É hoje figura estranha, Nada mais resta, daquele antigo cenário, Pois nem mesmo seu rosário, Hoje em dia lhe acompanha.
Compositores: Basilio Antonio Alves (Basilio Alves), Adelino Moreira de Castro (Adelino Moreira) ECAD: Obra #144332 Fonograma #453818