A tarde abafou o espaço sol e mormaço mandando ver Andava no meu picaço me fui ao passo dar de beber A balsa ia rio acima e uma morena de lá sorriu Botou uma flor no cabelo me atirou um beijo e depois sumiu
Quem sabe fosse a morena uma estancieira buscando amor Quem sabe ficou parada nesta fachada de domador Quem sabe naquela trança tem uma herança e dinheiro tanto Que um tipo viva crinudo e vendendo tudo ainda sobre campo
Fiquei meio enfeitiçado sempre enredado no assobio A moça no pensamento e os olhos sempre rondando rio Um dia sei que ela volta se a balsa sobe tem que descer Pintando o rio de aquarela e trazendo nela o meu bem querer
(Morena fique sabendo que eu quero mesmo é mudar de vida Já chega de pantomima com essas meninas de má bebida Eu sou um partido de luxo flor de gaúcho além de ser Doutor num jogo de truco borracho e louco por chamamé)
Doutor num jogo de truco borracho e louco por chamamé Doutor num jogo de truco borracho e louco por chamamé E louco por chamamé e louco por chamamé
Compositores: Luiz Francisco Almeida Bastos (Luiz Bastos), Mauro Raimundi Ferreira ECAD: Obra #947700 Fonograma #1074681