Após anos gravando sob a alcunha Bright Eyes, esse ano o cantor e compositor Conor Oberst resolveu voltar a lançar um disco usando seu verdadeiro nome (o motivo segundo ele foi a ausência do produtor e membro Michael Mogis um dos únicos nomes constante em uma banda pela qual mais de 100 músicos já contribuíram.
Se existe um responsável pela onda de neo-folk adolescente que anda surgindo não só no Brasil como em diversos cantos do planeta, este se chama Conor Oberst que desde os 13 anos grava suas canções, no começo de forma artesanal e atualmente com uma riqueza grande de timbres e instrumentos. Com isso temos o fato curioso de presenciarmos veterano com apenas 28 anos de idade.
Conor veio ao Brasil para fazer 3 shows com sua Mystic Valley Band. Em disco a banda é um quinteto. Ao vivo Conor é acompanhado pelo pianista e colaborador de anos Nate Walcott e do baterista Jason Boesel, que também toca no Rilo Kiley.
Conor teve o bom-senso de fazer o show em cima de canções do Bright Eyes intercalando ocasionalmente algumas canções de seu disco solo que só sai daqui um mês. Bastante tímido ele raramente fala com a platéia e não fosse o calor que estava no Studio Sp provavelmente teria tocado o tempo todo com seu casaco de capuz (deu pra ver que o cara é meio sex-symbol também, já que a cada peça de roupa que ele tirava, vários gritinhos femininos eram ouvidos).
Com um set de mais ou menos 15 canções os destaques foram as ótimas Four Winds e You Will. You? Will. You? Will. You? Will . Dentre as canções do disco novo Sausalito é aque mais surge com pinta de novo clássico.
O cantor deixou o palco após pouco mais de uma hora em show que teve direito até a dueto com a cantora e fã declarada Stephanie Toth, que abriu a apresentação pouco antes, no hit Lua.
Sobre essa talvez seja menor não opinar ainda. Apesar de gozar de certa badalação por parte da crítica paulistana, que a coloca em uma cena ao lado de Mallu Magalhaes, como representantes de um certo "indie-folk teen". O fato é que a garota (ao contrário de Mallu) ainda não disse a que veio. Mas não é justo simplesmente descartar um artista por conta de uma apresentação fraca ou algumas faixas disponibilizadas na internet. Ainda mais quando esse artista acabou de fazer 17 anos e tem ainda muito tempo para burilar seu talento. Se o próprio Oberst levou um tempo para desabrochar só nos resta torcer para que a jovem siga os passos de seu ídolo. A tarefa é difícil, mas o benefício da dúvida deve ser extendido a todos.
(Leandro Saueia)
Se existe um responsável pela onda de neo-folk adolescente que anda surgindo não só no Brasil como em diversos cantos do planeta, este se chama Conor Oberst que desde os 13 anos grava suas canções, no começo de forma artesanal e atualmente com uma riqueza grande de timbres e instrumentos. Com isso temos o fato curioso de presenciarmos veterano com apenas 28 anos de idade.
Conor veio ao Brasil para fazer 3 shows com sua Mystic Valley Band. Em disco a banda é um quinteto. Ao vivo Conor é acompanhado pelo pianista e colaborador de anos Nate Walcott e do baterista Jason Boesel, que também toca no Rilo Kiley.
Conor teve o bom-senso de fazer o show em cima de canções do Bright Eyes intercalando ocasionalmente algumas canções de seu disco solo que só sai daqui um mês. Bastante tímido ele raramente fala com a platéia e não fosse o calor que estava no Studio Sp provavelmente teria tocado o tempo todo com seu casaco de capuz (deu pra ver que o cara é meio sex-symbol também, já que a cada peça de roupa que ele tirava, vários gritinhos femininos eram ouvidos).
Com um set de mais ou menos 15 canções os destaques foram as ótimas Four Winds e You Will. You? Will. You? Will. You? Will . Dentre as canções do disco novo Sausalito é aque mais surge com pinta de novo clássico.
O cantor deixou o palco após pouco mais de uma hora em show que teve direito até a dueto com a cantora e fã declarada Stephanie Toth, que abriu a apresentação pouco antes, no hit Lua.
Sobre essa talvez seja menor não opinar ainda. Apesar de gozar de certa badalação por parte da crítica paulistana, que a coloca em uma cena ao lado de Mallu Magalhaes, como representantes de um certo "indie-folk teen". O fato é que a garota (ao contrário de Mallu) ainda não disse a que veio. Mas não é justo simplesmente descartar um artista por conta de uma apresentação fraca ou algumas faixas disponibilizadas na internet. Ainda mais quando esse artista acabou de fazer 17 anos e tem ainda muito tempo para burilar seu talento. Se o próprio Oberst levou um tempo para desabrochar só nos resta torcer para que a jovem siga os passos de seu ídolo. A tarefa é difícil, mas o benefício da dúvida deve ser extendido a todos.
(Leandro Saueia)
Jassiara QueirozConor Oberst no show do dia 17 de julho em São Paulo