A história conta: o mundo da música influenciou e ainda influencia fortemente a sociedade, ao ponto de fãs seguirem o mesmo visual de seus ídolos. E os cabelos ajudam a explicar um pouco a evolução não apenas da música, mas do mundo "fashion" também.
Afinal de contas, do topete de Elvis Presley até a franjinha "emo" de bandas como o Fall Out Boy, o corte de cabelo do ídolo pode se tornar uma referência tão forte para os fãs, quanto um de seus sucessos.
O Vagalume dispõe para os amantes da música uma lista de 15 cabelos que influenciaram, e muito, pessoas em todo o mundo. Tão variada quanto os gêneros musicais, a lista de cabelos conta um pouquinho da evolução do mundo musical no século XX e início de século XXI. Assim, seja bem-vindo e aproveite este passeio pelo visual de nomes marcantes da música!
Amy Lee (Evanescence)
O cabelo bem comprido e escuro da vocalista do Evanescence chamou a atenção de seus fãs desde o surgimento da banda.
Aos poucos, sucesso após sucesso, era possível observar nas ruas que o penteado de Amy virou moda entre fãs da banda e do estilo musical do Evanescence.
Amy Lee toma conta de seu próprio visual, fazendo algumas de suas próprias roupas, usando maquiagens e seguindo a estética gótica já representada pela líder da banda Siouxsie and The Banshees, Siouxsie Sioux.
Entre as bandas que influenciaram Amy tanto musicalmente quanto no seu visual, merece destaque também a banda de metal Type O Negative.
Amy Winehouse
Ela apareceu na mídia há pouco tempo, mas já chamou a atenção de muita gente.
Com um som inspirado no melhor do Soul, R&B e Jazz, Amy Winehouse acaba chamando mais atenção com seus problemas com drogas e bebidas.
Mas não apenas sua vida pessoal é acompanhada de perto por fãs. Seu penteado virou uma marca e da Inglaterra ficou conhecido em todo mundo. Virou até tema de fantasia para festas de Halloween!
Inspirado no cabelo que Brigitte Bardot usava nos anos 50 e 60, o volume grande de cabelo tornou-se marca registrada de Amy, que mostrou toda sua personalidade não apenas no vocal e presença de palco, como também no visual.
Bob Marley
Bob Marley pode não ter sido o primeiro jamaicano a fazer sucesso internacional mas foi seguramente quem eternizou a cultura rastafari.
Se a música de Marley já pode ser chamada de clássica seu visual também é, coisa que os milhares de adeptos dos dreadlocks em todo o planeta sabem muito bem.
A história da música mostra muito bem como Marley influenciou seus seguidores não apenas musicalmente. A começar pelos seus filhos, Ziggy Marley e Damien Marley, que com o mesmo dreadlock do pai, mantiveram a máxima "tal pai, tal filho". No Brasil, bandas como Cidade Negra e Natiruts seguiram não apenas o som de Bob, mas seu penteado também.
Cyndi Lauper
Um dos símbolos dos anos 80, a cantora norte-americana Cindy Lauper foi um dos nomes da música de mais sucesso, em uma década protagonizada por lendas como Michael Jackson e Madonna.
O visual rebelde de Lauper era um de seus diferenciais. O cabelo loiro e bagunçado não era novidade. Porém, Cindy ousou ao mostrar o cabelo também raspado do lado, radical para época, mas que se transformou numa moda. Afinal de contas, qual menina não queria parecer com a cantora de sucessos como "Time After Time" e "Girls Just Want To Have Fun"?
Influenciada por artistas como Deborah Harris, da banda Blondie, Cindy Lauper, porém, não se prendia apenas ao visual loiro. Usou outras cores também, ousando e se tornando uma inspiração para cantoras da atual geração, como Pink e Avril Lavigne.
Em plena atividade, a cantora hoje aposta em um corte mais comportado, mas mantendo-se loira, como quando se tornou uma diva dos anos 80.
David Bowie
Difícil escolher um corte do camaleão, mas talvez nenhum penteado de David Bowie tenha sido tão marcante quanto o de Ziggy Stardust de 1972 (acreditem, houve um tempo em que o mullet era realmente cool), ao criar um corte propositadamente andrógino que servia tanto aos garotos quanto às garotas.
Ainda assim, Bowie justificou o apelido de "camaleão" ao seguir variando seu visual constantemente. Destacamos também outro visual, um pouco mais comportado, e ainda assim marcante de Bowie, no início dos anos 90, com o cabelo loiro e bagunçado.
Sobre o "camaleão", uma coisa não pode se negar: poucos artistas na história da música lançaram tantos e tão diferentes visuais como Bowie.
Elvis Presley
O Rei do Rock é uma das figuras mais marcantes da história da música. Não é à toa que Elvis Presley deixou sua marca e até hoje fãs fazem referência ao seu legado.
O topete de Elvis certamente foi um dos penteados mais copiados de todos os tempos. Basta conferir filmes da época do surgimento do Rei, quando jovens sob sua influência usavam o famoso topete.
Os anos se passaram e Elvis deixou o cabelo crescer um pouco, assim como sua costeleta. Mas o topete, bem, ele continuou firme e forte. Uma marca do Rei do Rock, que até hoje tem admiradores espalhados pelos cinco continentes do planeta.
Grace Jones
Grace Jones foi a rainha do estilo nos anos 80. A imagem eternizada pelo fotógrafo e designer Jean-Paul Goude fez história. Grace com seu cabelo estilo reco, ou flap-top, lançou a moda de cantoras levemente masculinizadas, que também teve Annie Lenox dos Eurythmics como ícone.
Ambas simbolizam uma época que se abria para a diversidade sexual (vide o sucesso de Boy George) ao mesmo tempo em que se retraía em seus medos e preconceitos por conta de uma doença que acabava de ser descoberta: a AIDS.
Michael Stipe (R.E.M)
Michael Stipe do R.E.M. é um símbolo dos carequinhas que fazem sucesso no mundo da música. O vocalista da banda norte-americana assumiu a careca nos anos 90, quando a banda já era consagrada mundialmente.
Se antes ser careca não era tão bom assim para a imagem do artista, hoje em dia, temos diversos exemplos espalhados pelos mais diferentes gêneros musicais, que fazem sucesso com esse visual. Da música eletrônica, com Moby, até o metal, representado pelo Judas Priest e seu vocalista Rob Halford.
No Brasil, a careca também não é problema. Algumas das bandas mais famosas no país, como Titãs, com Sérgio Britto, e Paralamas do Sucesso, com Hebert Vianna, são dois exemplos atuais.
Pete Wentz (Fall Out Boy)
O movimento "emo", uma das derivações do hardcore e punk, surgiu nos anos 80, em Washington, nos Estados Unidos. Mas tem vivido seu momento de popularidade recentemente, com a explosão de bandas "emo" nas paradas musicais, mesmo que elas guardem poucas semelhanças com os grupos precursores desse gênero.
Porém, a verdade é que "emo" deixou de ser a definição apenas para uma música e virou um estilo no mundo "fashion". E o cabelo é uma das marcas desse estilo. As franjinhas ganharam as ruas com fãs seguindo o visual de seus artistas preferidos. A franja "emo" tem por característica ser comprida e sempre colocada de lado.
Uma das bandas que representa o "emo" e esse visual é o Fall Out Boy, do baixista Pete Wentz, que junto com outras bandas como Panic At The Disco e My Chemical Romance fazem sucesso em todo o mundo não apenas com a música... O visual também conta!
Pink
Atitude. É isso que esta loura passa quando canta, seja em seus shows, ou em seus clipes. A cantora Pink não economiza ao falar o que pensa em suas músicas, como por exemplo em "Stupid Girls" e "Dear Mr. President (feat. Indigo Girls)".
Com suas tattoos e piercings, Pink gosta também de pintar e usar diferentes cortes de cabelos.
Normalmente, a cantora usa o cabelo loiro, quase descolorido, bem curto. O estilo "revoltado" também virou moda entre suas fãs. Tanto que na página oficial da cantora, existe uma sessão de fotos destinadas a fãs que seguem seu visual.
Robert Smith (The Cure)
Cabelos espetados com um certo ar de desleixo. Esse é o visual que Robert Smith, líder do The Cure, eternizou e do qual raramente se livrou em quase 30 anos criando o padrão favorito de todos os góticos e fãs de música sombria do planeta.
Até hoje, Smith segue com seu visual, um dos mais marcantes da história recente da música.
Curiosidade: em 1986, Smith quis radicalizar e deixou o cabelo curto para desespero de seus fãs e do diretor dos vídeos, que tentou fazer com que ele usasse uma peruca no palco.
The Beatles
Os Beatles criaram a cultura pop e ponto. Elvis Presley pode ter dado o pontapé inicial, mas foi com os Beatles que a ideia de "aldeia de cultura global" floresceu com jovens americanos, ingleses, latinos, japoneses, indianos e até russos ouvindo as mesmas músicas e compartilhando o visual.
Os cortes de franjinha foram verdadeira mania e todo mundo queria ter. Para aqueles que não tinham como naturalmente ter o tão sonhado corte haviam as "perucas-Beatles".
Desde então as franjinhas vêm e vão. No fim dos anos 80/começo dos 90 elas estavam em praticamente todos os cabelos de bandas independentes inglesas. Depois de um tempo de ausência, elas voltaram com os irmãos Gallagher do Oasis e continuam por aí.
Vanessa da Mata
Vanessa da Mata tem um currículo invejável: compositora e cantora, foi vocalista de apoio da banda de reggae Black Uhuru, escreveu músicas com artistas como Maria Bethânia e Chico César e depois de trabalhar com Nélson Motta, fez seu primeiro sucesso ("Nossa Canção", de Roberto Carlos) tocar nas rádios.
Mas Vanessa chamou a atenção de seus admiradores também pelo visual. Seu cabelo é uma marca. Assumir os cachos, em plena época da "chapinha", não é para qualquer uma. E apesar de toda produção que existe em cima de um artista, a cantora já afirmou que faz parte das escolhas do seu visual.
Em entrevista para o Vagalume (confira na íntegra aqui), Vanessa falou sobre o assunto: "Tudo neste meio é devidamente produzido. Estou falando de imagem! Muitas vezes aquilo é natural do cantor, por exemplo: o meu cabelo ou meu estilo em me vestir. Só escolho e trato para que fique tudo dentro do que eu sou."
Afinal de contas, do topete de Elvis Presley até a franjinha "emo" de bandas como o Fall Out Boy, o corte de cabelo do ídolo pode se tornar uma referência tão forte para os fãs, quanto um de seus sucessos.
O Vagalume dispõe para os amantes da música uma lista de 15 cabelos que influenciaram, e muito, pessoas em todo o mundo. Tão variada quanto os gêneros musicais, a lista de cabelos conta um pouquinho da evolução do mundo musical no século XX e início de século XXI. Assim, seja bem-vindo e aproveite este passeio pelo visual de nomes marcantes da música!
Amy Lee (Evanescence)
O cabelo bem comprido e escuro da vocalista do Evanescence chamou a atenção de seus fãs desde o surgimento da banda.
Aos poucos, sucesso após sucesso, era possível observar nas ruas que o penteado de Amy virou moda entre fãs da banda e do estilo musical do Evanescence.
Amy Lee toma conta de seu próprio visual, fazendo algumas de suas próprias roupas, usando maquiagens e seguindo a estética gótica já representada pela líder da banda Siouxsie and The Banshees, Siouxsie Sioux.
Entre as bandas que influenciaram Amy tanto musicalmente quanto no seu visual, merece destaque também a banda de metal Type O Negative.
Amy Winehouse
Ela apareceu na mídia há pouco tempo, mas já chamou a atenção de muita gente.
Com um som inspirado no melhor do Soul, R&B e Jazz, Amy Winehouse acaba chamando mais atenção com seus problemas com drogas e bebidas.
Mas não apenas sua vida pessoal é acompanhada de perto por fãs. Seu penteado virou uma marca e da Inglaterra ficou conhecido em todo mundo. Virou até tema de fantasia para festas de Halloween!
Inspirado no cabelo que Brigitte Bardot usava nos anos 50 e 60, o volume grande de cabelo tornou-se marca registrada de Amy, que mostrou toda sua personalidade não apenas no vocal e presença de palco, como também no visual.
Bob Marley
Bob Marley pode não ter sido o primeiro jamaicano a fazer sucesso internacional mas foi seguramente quem eternizou a cultura rastafari.
Se a música de Marley já pode ser chamada de clássica seu visual também é, coisa que os milhares de adeptos dos dreadlocks em todo o planeta sabem muito bem.
A história da música mostra muito bem como Marley influenciou seus seguidores não apenas musicalmente. A começar pelos seus filhos, Ziggy Marley e Damien Marley, que com o mesmo dreadlock do pai, mantiveram a máxima "tal pai, tal filho". No Brasil, bandas como Cidade Negra e Natiruts seguiram não apenas o som de Bob, mas seu penteado também.
Cyndi Lauper
Um dos símbolos dos anos 80, a cantora norte-americana Cindy Lauper foi um dos nomes da música de mais sucesso, em uma década protagonizada por lendas como Michael Jackson e Madonna.
O visual rebelde de Lauper era um de seus diferenciais. O cabelo loiro e bagunçado não era novidade. Porém, Cindy ousou ao mostrar o cabelo também raspado do lado, radical para época, mas que se transformou numa moda. Afinal de contas, qual menina não queria parecer com a cantora de sucessos como "Time After Time" e "Girls Just Want To Have Fun"?
Influenciada por artistas como Deborah Harris, da banda Blondie, Cindy Lauper, porém, não se prendia apenas ao visual loiro. Usou outras cores também, ousando e se tornando uma inspiração para cantoras da atual geração, como Pink e Avril Lavigne.
Em plena atividade, a cantora hoje aposta em um corte mais comportado, mas mantendo-se loira, como quando se tornou uma diva dos anos 80.
David Bowie
Difícil escolher um corte do camaleão, mas talvez nenhum penteado de David Bowie tenha sido tão marcante quanto o de Ziggy Stardust de 1972 (acreditem, houve um tempo em que o mullet era realmente cool), ao criar um corte propositadamente andrógino que servia tanto aos garotos quanto às garotas.
Ainda assim, Bowie justificou o apelido de "camaleão" ao seguir variando seu visual constantemente. Destacamos também outro visual, um pouco mais comportado, e ainda assim marcante de Bowie, no início dos anos 90, com o cabelo loiro e bagunçado.
Sobre o "camaleão", uma coisa não pode se negar: poucos artistas na história da música lançaram tantos e tão diferentes visuais como Bowie.
Elvis Presley
O Rei do Rock é uma das figuras mais marcantes da história da música. Não é à toa que Elvis Presley deixou sua marca e até hoje fãs fazem referência ao seu legado.
O topete de Elvis certamente foi um dos penteados mais copiados de todos os tempos. Basta conferir filmes da época do surgimento do Rei, quando jovens sob sua influência usavam o famoso topete.
Os anos se passaram e Elvis deixou o cabelo crescer um pouco, assim como sua costeleta. Mas o topete, bem, ele continuou firme e forte. Uma marca do Rei do Rock, que até hoje tem admiradores espalhados pelos cinco continentes do planeta.
Grace Jones
Grace Jones foi a rainha do estilo nos anos 80. A imagem eternizada pelo fotógrafo e designer Jean-Paul Goude fez história. Grace com seu cabelo estilo reco, ou flap-top, lançou a moda de cantoras levemente masculinizadas, que também teve Annie Lenox dos Eurythmics como ícone.
Ambas simbolizam uma época que se abria para a diversidade sexual (vide o sucesso de Boy George) ao mesmo tempo em que se retraía em seus medos e preconceitos por conta de uma doença que acabava de ser descoberta: a AIDS.
Michael Stipe (R.E.M)
Michael Stipe do R.E.M. é um símbolo dos carequinhas que fazem sucesso no mundo da música. O vocalista da banda norte-americana assumiu a careca nos anos 90, quando a banda já era consagrada mundialmente.
Se antes ser careca não era tão bom assim para a imagem do artista, hoje em dia, temos diversos exemplos espalhados pelos mais diferentes gêneros musicais, que fazem sucesso com esse visual. Da música eletrônica, com Moby, até o metal, representado pelo Judas Priest e seu vocalista Rob Halford.
No Brasil, a careca também não é problema. Algumas das bandas mais famosas no país, como Titãs, com Sérgio Britto, e Paralamas do Sucesso, com Hebert Vianna, são dois exemplos atuais.
Pete Wentz (Fall Out Boy)
O movimento "emo", uma das derivações do hardcore e punk, surgiu nos anos 80, em Washington, nos Estados Unidos. Mas tem vivido seu momento de popularidade recentemente, com a explosão de bandas "emo" nas paradas musicais, mesmo que elas guardem poucas semelhanças com os grupos precursores desse gênero.
Porém, a verdade é que "emo" deixou de ser a definição apenas para uma música e virou um estilo no mundo "fashion". E o cabelo é uma das marcas desse estilo. As franjinhas ganharam as ruas com fãs seguindo o visual de seus artistas preferidos. A franja "emo" tem por característica ser comprida e sempre colocada de lado.
Uma das bandas que representa o "emo" e esse visual é o Fall Out Boy, do baixista Pete Wentz, que junto com outras bandas como Panic At The Disco e My Chemical Romance fazem sucesso em todo o mundo não apenas com a música... O visual também conta!
Pink
Atitude. É isso que esta loura passa quando canta, seja em seus shows, ou em seus clipes. A cantora Pink não economiza ao falar o que pensa em suas músicas, como por exemplo em "Stupid Girls" e "Dear Mr. President (feat. Indigo Girls)".
Com suas tattoos e piercings, Pink gosta também de pintar e usar diferentes cortes de cabelos.
Normalmente, a cantora usa o cabelo loiro, quase descolorido, bem curto. O estilo "revoltado" também virou moda entre suas fãs. Tanto que na página oficial da cantora, existe uma sessão de fotos destinadas a fãs que seguem seu visual.
Robert Smith (The Cure)
Cabelos espetados com um certo ar de desleixo. Esse é o visual que Robert Smith, líder do The Cure, eternizou e do qual raramente se livrou em quase 30 anos criando o padrão favorito de todos os góticos e fãs de música sombria do planeta.
Até hoje, Smith segue com seu visual, um dos mais marcantes da história recente da música.
Curiosidade: em 1986, Smith quis radicalizar e deixou o cabelo curto para desespero de seus fãs e do diretor dos vídeos, que tentou fazer com que ele usasse uma peruca no palco.
The Beatles
Os Beatles criaram a cultura pop e ponto. Elvis Presley pode ter dado o pontapé inicial, mas foi com os Beatles que a ideia de "aldeia de cultura global" floresceu com jovens americanos, ingleses, latinos, japoneses, indianos e até russos ouvindo as mesmas músicas e compartilhando o visual.
Os cortes de franjinha foram verdadeira mania e todo mundo queria ter. Para aqueles que não tinham como naturalmente ter o tão sonhado corte haviam as "perucas-Beatles".
Desde então as franjinhas vêm e vão. No fim dos anos 80/começo dos 90 elas estavam em praticamente todos os cabelos de bandas independentes inglesas. Depois de um tempo de ausência, elas voltaram com os irmãos Gallagher do Oasis e continuam por aí.
Vanessa da Mata
Vanessa da Mata tem um currículo invejável: compositora e cantora, foi vocalista de apoio da banda de reggae Black Uhuru, escreveu músicas com artistas como Maria Bethânia e Chico César e depois de trabalhar com Nélson Motta, fez seu primeiro sucesso ("Nossa Canção", de Roberto Carlos) tocar nas rádios.
Mas Vanessa chamou a atenção de seus admiradores também pelo visual. Seu cabelo é uma marca. Assumir os cachos, em plena época da "chapinha", não é para qualquer uma. E apesar de toda produção que existe em cima de um artista, a cantora já afirmou que faz parte das escolhas do seu visual.
Em entrevista para o Vagalume (confira na íntegra aqui), Vanessa falou sobre o assunto: "Tudo neste meio é devidamente produzido. Estou falando de imagem! Muitas vezes aquilo é natural do cantor, por exemplo: o meu cabelo ou meu estilo em me vestir. Só escolho e trato para que fique tudo dentro do que eu sou."