The Man Machine - Kraftwerk - 1978 - Os alemães já vinham fazendo história desde o começo dos anos 70. Mas em 1975 é que começaram a se infiltrar definitavamente na cultura pop, quando começaram a tocar nas rádios e influenciar uma série de artistas (David Bowie notadamente). A série de discos gravados entre 1975 e 1980 é absolutamente essencial para qualquer pessoa com o mínimo interesse em música eletrônica, já que neles estão contidos o bê a bá estudado á exaustão por praticamente todo mundo que veio depois e se aventurou nessa área. Se você não os conhece (de nome, porque com certeza você já ouviu as músicas deles em vinhetas, comerciais ou samples), "Man-Machine" é um bom começo. Aqui estão o maior hit, The Model e outras que se tornaram clássicas como The Robots e a faixa título.
Dare - Human League - 1981 - O fim dos anos 70 causou grandes mudanças. O punk liberou a molecada para fazer música sem muito dinheiro ou conhecimento técnico e a disco music trouxe de volta a era dos grandes produtores especialistas no uso do estúdio e nas novidades tecnológicas. Some a isso o fato dos sintetizadores terem barateado e você tem uma geração de futuros músicos animados com a estética punk, mas não necessariamente com a música descobrindo que também podem ter uma banda. Quando eles ficaram mais pop o caminho para o sucesso foi aberto. Um dos maiores, e inesperados, foi o do Human league. Gravado por uma banda desacreditada, já que todo mundo tinha debandado fora o vocalista Phil Oakley, "Dare" chegou ao númerio 1 inglês, bombou na América (e no Brasil) coroando a era de ouro do tecnopop.
Vilator - Depeche Mode - 1990 - O Depeche já tinha uma década de estrada e tinha passado por diversas fases quando atingeu seu auge comercial e artístico. Surgidos na primeiríssima leva do tecnopop, o grupo era uma das diversões favoritas de críticos sádicos que adoravam massacrar o grupo. Com o passar dos anos eles foram amadurecendo e, para a incredulidade de muitos, foi ficando importante. Influenciando os DJs pioneiros da cena de Detroit e conquistando um público enorme nos EUA. A turnê e o disco "Music for The Masses" ampliou ainda mais esse alcance e foi com essa injeção de ânimo que o grupo gravou "Violator" seu disco mais completo e abrangente. Dele saíram pelo menos dois clássicos: Personal Jesus e especialmente Enjoy The Silence.
Dig Your Own Hole - The Chemical Brothers - 1997 - O meio dos anos 90 ficaram marcados como a era em que a música eletrônica saiu do gueto. De repente as paradas foram tomadas por nomes como Prodigy, Roni Size, Underworld e Goldie e parecia que a tal "electronica" (o termo que os americanos deram para a nova onda) iria ser "o novo rock". Entre todos esses os Chemical Brothers se mostravam os mais equilibrados na equação apelo "popular/credibilidade" e hoje quase 15 anos depois podemos afirmar que "Dig Your Own Hole" virou um clássico da música pop. A jogada de mestre do duo foi a de juntar músicas "para pista", com coisas que podiam tocar em rádio (Setting Sun e a participação de Noel Gallagher do Oasis, Block Rockin' Beats) e canções pra se ouvir "em casa" (Where do I Begin).
Play - Moby - 1999 - O DJ e produtor já era dos nomes mais respeitados e influentes da cena desde o início dos anos 90, tendo ajudado, e muito, a espalhar a música eletrônica de pista para os Estados Unidos, mas ele nunca tinha conseguido um grande sucesso de massas. Isso foi alcançado com seu quinto álbum, onde ele teve a brilhante ideia de casar batidas e sonoridades ultramodernas com canções gospel e folk ancestrais criando assim uma bela ponte futuro-passado de grande impacto. O resultado é o disco de maior sucesso já feito dentro do gênero (são mais de 10 milhões de cópias vendidas). O produtor também soube antever o futuro onde o artista precisa achar outras formas de renda. Daí a ideia sem paralelos de licenciar as faixas do disco para inúmeros filmes e comerciais, que deixaram o público familiarizado com as faixas do álbum.
Dare - Human League - 1981 - O fim dos anos 70 causou grandes mudanças. O punk liberou a molecada para fazer música sem muito dinheiro ou conhecimento técnico e a disco music trouxe de volta a era dos grandes produtores especialistas no uso do estúdio e nas novidades tecnológicas. Some a isso o fato dos sintetizadores terem barateado e você tem uma geração de futuros músicos animados com a estética punk, mas não necessariamente com a música descobrindo que também podem ter uma banda. Quando eles ficaram mais pop o caminho para o sucesso foi aberto. Um dos maiores, e inesperados, foi o do Human league. Gravado por uma banda desacreditada, já que todo mundo tinha debandado fora o vocalista Phil Oakley, "Dare" chegou ao númerio 1 inglês, bombou na América (e no Brasil) coroando a era de ouro do tecnopop.
Vilator - Depeche Mode - 1990 - O Depeche já tinha uma década de estrada e tinha passado por diversas fases quando atingeu seu auge comercial e artístico. Surgidos na primeiríssima leva do tecnopop, o grupo era uma das diversões favoritas de críticos sádicos que adoravam massacrar o grupo. Com o passar dos anos eles foram amadurecendo e, para a incredulidade de muitos, foi ficando importante. Influenciando os DJs pioneiros da cena de Detroit e conquistando um público enorme nos EUA. A turnê e o disco "Music for The Masses" ampliou ainda mais esse alcance e foi com essa injeção de ânimo que o grupo gravou "Violator" seu disco mais completo e abrangente. Dele saíram pelo menos dois clássicos: Personal Jesus e especialmente Enjoy The Silence.
Dig Your Own Hole - The Chemical Brothers - 1997 - O meio dos anos 90 ficaram marcados como a era em que a música eletrônica saiu do gueto. De repente as paradas foram tomadas por nomes como Prodigy, Roni Size, Underworld e Goldie e parecia que a tal "electronica" (o termo que os americanos deram para a nova onda) iria ser "o novo rock". Entre todos esses os Chemical Brothers se mostravam os mais equilibrados na equação apelo "popular/credibilidade" e hoje quase 15 anos depois podemos afirmar que "Dig Your Own Hole" virou um clássico da música pop. A jogada de mestre do duo foi a de juntar músicas "para pista", com coisas que podiam tocar em rádio (Setting Sun e a participação de Noel Gallagher do Oasis, Block Rockin' Beats) e canções pra se ouvir "em casa" (Where do I Begin).
Play - Moby - 1999 - O DJ e produtor já era dos nomes mais respeitados e influentes da cena desde o início dos anos 90, tendo ajudado, e muito, a espalhar a música eletrônica de pista para os Estados Unidos, mas ele nunca tinha conseguido um grande sucesso de massas. Isso foi alcançado com seu quinto álbum, onde ele teve a brilhante ideia de casar batidas e sonoridades ultramodernas com canções gospel e folk ancestrais criando assim uma bela ponte futuro-passado de grande impacto. O resultado é o disco de maior sucesso já feito dentro do gênero (são mais de 10 milhões de cópias vendidas). O produtor também soube antever o futuro onde o artista precisa achar outras formas de renda. Daí a ideia sem paralelos de licenciar as faixas do disco para inúmeros filmes e comerciais, que deixaram o público familiarizado com as faixas do álbum.