Como noticiamos na sexta-feira a divulgação de que vários nomes de ponta do pop mundial fizeram shows particulares para familiares do ditador líbio Muama Gaddafi resultou em uma chuva de protestos de figurões da indústria fonográfica americana.
O pedido é para que nomes como Beyoncé, Mariah Carey (foto), Usher e 50 Cent doem os cachês milionários que ganharam para alguma organização de caridade.

Ontem dissemos que Nelly Furtado iria doar o milhão de dólares que recebeu para fazer um desses shows privados. Tirando ela até agora nenhum dos artistas ou seus representantes quis fazer qualquer comentário sobre o assunto. Mas as cobranças certamente irão continuar.

Pressões têm precedentes

Essa não é a primeira vez que astros são condenados por
seus atos. Nos anos 80 no auge do regime segregacionista sul-africano gente como Queen e Rod Stewart (direita) tocaram no ultra-luxuoso Hotel-cassino Sun City para, e somente para, a pequena parcela branca e rica da população. Fatos como esse levaram o guitarrista de Bruce Springsteen Steven Van Zandt a criar o Artists Against Apartheid que juntou diversos artistas do primeiro time na canção Sun City. Talvez seja o caso de uma nova geração de artistas repetir o exemplo.

Confira o clipe: