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Let England Shake - PJ Harvey
"Let England Shake" de PJ Harvey foi a grande unanimidade de 2011. O décimo álbum da cantora começou a colecionar honrarias desde setembro quando levou o "Mercury Prize".
A meditação da compositora sobre os diversos conflitos armados em que a Inglaterra esteve através dos anos, agora também foi considerado o melhor álbum do ano para as mais adultas "Uncut" e "Mojo" e também para o novidadeiro "NME". A revista "Q" o colocou na segunda posição. Apesar de ser um ábum que diz mais aos ingleses, ele também cativou os americanos. O álbum também entrou nas listas da "Rolling Stone" e da revista "Time".

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Bon Iver - Bon Iver
Em 2008 o mundo foi surpreendido com "For Emma, Forever Ago" de Bon Iver, ou melhor dizendo, o americano Justin Vernon. O disco foi gravado sozinho por ele em um chalé no meio do mato em Wisconsin enquanto ele se recuperava de uma decepção amorosa e de uma mononucleose.
Vernon agora é amigo de gente como Kanye West e está com a moral cada vez mais em alta.
Sabendo que a experiência de "For Emma" não poderia ser repetida, desta vez ele juntou uma banda e gravou um disco de forma mais convencional. O álbum, chamado simplesmente "Bon Iver" está em todas as listas de melhores discos de 2011 e foi indicado ao Grammy.

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Skying- The Horrors
Ainda pouco conhecido no Brasil e nos EUA, os Horrors estão se firmando como uma das melhores bandas do rock contemporâneo. O grupo tinha tudo para ser mais uma daquelas bandas que desaparecem antes mesmo que a gente perceba que ela existe, está construindo uma carreira sólida que evolui a cada disco.
"Skying" com sua sonoridade épica que remete à boas bandas dos anos 80 como os Simple Minds do começo, levou o bronze na relação do NME e um honroso segundo lugar na da Mojo.
Se você é daqueles que sentem falta de alguma coisa no rock atual talvez encontre no som dos Horrors uma boa cura para essa sensação de vazio.

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The English Riveira - Metronomy
O Metronomy é um tipo raro de banda. Eles fazem música eletrônica, mas daquele tipo que também dá para se ouvir em casa deitado no sofá. Isso porque eles sempre privilegiam as boas melodias e estruturas do melhor pop em suas canções.
"The English Riviera" é o terceiro álbum do grupo liderado por Joseph Mount. O quarteto está com seu perfil cada vez mais em alta - eles foram convidados a recriar Yöu and I de Lady Gaga. A boa versão pode ser ouvida no recém-lançado álbum de remixes da cantora.
"The English Riveira" foi o segundo melhor álbum de 2011 na opinião dos críticos da NME o terceiro para os da Uncut.

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Smoke Ring For My Halo - Kurt Vile
Talvez a grande surpresa de 2011 seja o interesse gerado pelo trabalho de Kurt Vile. O quarto álbum do cantor caiu nas graças dos críticos dos dois lados do Atlântico e de fãs de indie rock. Vile trabalha numa linha no mínimo esquizofrênica. Ele adora a música de Bruce Springsteen, Fleetwood Mac e de outros artistas conhecidos por seus álbuns bem produzidos. Só que ele destila essa influência em gravações extremamente simples. Em "Smoke Ring For My Halo" entrega um punhado de canções que às vezes soam quase como demos ou rascunhos, mas de uma beleza inegável.
O álbum está no top 20 de praticamente todas as maiores publicações musicais do mundo e merece ser conhecido.

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E Mais:

Os críticos ingleses curiosamente não se renderam ao fenômeno Adele. Tirando o terceiro lugar na lista da Q "21" sequer ficou entre os "50 mais" das outras publicações inglesas. Já nos EUA o álbum está levando todas e foi escolhido o disco do ano pela "Rolling Stone", "Time" e na "Amazon", fora as chances altíssimas no Grammy.

Outra inglesa que agrada mais os americanos é Florence Welch e seu Florence and the Machine. Ainda que "Ceremonials" tenha levado o prêmio de álbum do ano para a "Q", o disco sequer entrou nas listas da "Mojo" e "Uncut" e na do NME ficou apenas em 31° lugar. Já nas listas americanas o álbum está nas melhores colocações.

O Radiohead continua com a moral entre os críticos em alta, mas talvez não por muito tempo. "The King of Limbs" conseguiu entrar em literalmente todas as listas do ano, mas quase sempre nas posições mais inferiores do top 50, algo inédito para uma banda que costumava sempre levar prêmios de "Álbum do Ano".

Se no mundo pop o ano foi das mulheres com Lady Gaga, Rihanna e Beyoncé dominando o cenário. 2011 também se mostrou uma grande época para cantoras mais experimentais. Álbuns como "Biophilia" de Björk, "w h o k i l l" de TUnE-yArDs e "A Creature I Don't Know" de Laura Marling também estão entre os maiores destaques da imprensa especializada estrangeira.

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