Hoje a música brasileira festeja o aniversário de um de seus filhos mais ilustres. Jorge Duílio Lima Meneses ou melhor dizendo Jorge Ben Jor celebra 70 anos de idade. Além de ter conquistado fama nacional e também internacional (a lista de fãs ilustres no exterior é grande e variada), o Babulina acumulou não só uma quantidade impressionante de sucessos e discos clássicos em mais de 40 anos de carreira como causou umas boas cinco ou mais revoluções na nossa música. Confira aqui algumas delas.
Jorge Esquema Novo
Com seu primeiro disco - Samba Esquema Novo de 1963 - Jorge Ben ( o "Jor" só seria acrescido ao seu nome nos anos 90) apresentava uma nova maneira de se tocar violão. No lugar dos dedilhados e harmonias complexas da bossa nova entrava uma técnica completamente nova com o uso de palheta - que só eram usadas nas guitarras elétricas - e o uso das cordas mais graves para fazer a base rítimica, a ponto do baixo não ter sido necessário nas gravações.
Entre os hits do disco um deles se mostra eterno. Mas Que Nada que desde então está sempre tocando seja na versão original, ou através de uma regravação ou cover.
Jorge Jovem Guarda
Nos anos que seguiram ao disco de estreia Jorge ficou meio sem rumo. Os discos subsequentes não fizeram muito sucesso e ele penou um pouco por não se filiar a nenhuma das correntes musicais da época. Tanto que apesar de ter raízes na bossa -nova ele não viu nenhum problema em se juntar oa pessoal da Jovem-Guarda - para o horror de seus colegas mais conservadores. Em 1967 ele lançou o pouco conhecido "O Bidu", um de seus discos mais bizarros onde seu samba misturou-se com o rock de maneira interessantíssima. Apesar de raro vale tentar achar uma cópia do álbum ou buscá-lo na internet.
Jorge Tropicália
No fim dos anos 60 o clima finalmente estava mais propício para o som sem fronteiras de Jorge. Os Tropicalistas (todos admiradores confessos) finalmente derrubaram as fronteiras entre a música brasileira "de raíz" e o pop mundial. Também ajudou bastante o fato de Wilson Simonal então no auge de seu sucesso tenha gravado suas composições. A partir daí o músico faz uma série de discos antológicos. País Tropical é do disco de 1969. Uma grande declaração de amor ao país para a qual algumas pessoas torceram o nariz - já que com a ditadura militar as manifestações de patriotismo eram entendidas como adesão ao regime.
Jorge Alquimista
Em 1972 Jorge lançou a sua grande obra-prima. "A Tábua de Esmeralda" marca o auge da fase mística do cantor e junta tudo em um só pacote: melodias brilhantes, as letras beirando o nonsense, o violão cada vez mais original tudo embalado em grandes arranjos. Não a toa o álbum é tido como um dos dez maiores da MPB. A fissura é tanta que ano apssado um grupo de fãs fizeram um abaixo-assinado pedindo para ele fazer um show do disco. Jorge aparentemente topou, mas até agora estamos na espera. Enquanto isso curtam esse clipe bizarríssimo feito para o "Fantástico" onde Ben canta para uma plateia de magos.
Jorge Zé Pretinho
Em 1976 Jorge Ben montou uma super banda e trocou de vez o vilão pela guitarra que desde então nos acostumamos a ver ele empunhando - para eterna tristeza de seus fãs mais antigos. Suas músicas ganham acentos de soul, disco music e principalmente do funk, mas sem perder a brasilidade que sempre o caracterizou. Dessa fase nascem outros bons discos como "África Brasil" (que serviu de transição entre as duas fases), "A Banda do Zé Pretinho" e "Bem-vinda Amizade". Esse clipe foi gravado em 1982 para um especial da Rede Globo que foi relançado há alguns anos em DVD.
Jorge Ídolo Pop
O agora Jorge Ben Jor passou boa parte dos anos 80 e começo dos 90 meio no limbo sem emplacar grandes hits. Em 1992 ele gravou um disco ao vivo cobrindo toda sua carreira. O que ninguém esperava é que uma de suas músicas inéditas iria estourar. Menos ainda que a essa fosse logo uma espécie de jingle para uma agência de publicidade. Mas não é que W/Brasil (Chama O Síndico) emplacou com toda uma nova geração? Provavelmente ele nunca fez tanto sucesso como nessa época como esse raro vídeo de um show apresentado pela Band em 1994 comprova.
Jorge Esquema Novo
Com seu primeiro disco - Samba Esquema Novo de 1963 - Jorge Ben ( o "Jor" só seria acrescido ao seu nome nos anos 90) apresentava uma nova maneira de se tocar violão. No lugar dos dedilhados e harmonias complexas da bossa nova entrava uma técnica completamente nova com o uso de palheta - que só eram usadas nas guitarras elétricas - e o uso das cordas mais graves para fazer a base rítimica, a ponto do baixo não ter sido necessário nas gravações.
Entre os hits do disco um deles se mostra eterno. Mas Que Nada que desde então está sempre tocando seja na versão original, ou através de uma regravação ou cover.
Jorge Jovem Guarda
Nos anos que seguiram ao disco de estreia Jorge ficou meio sem rumo. Os discos subsequentes não fizeram muito sucesso e ele penou um pouco por não se filiar a nenhuma das correntes musicais da época. Tanto que apesar de ter raízes na bossa -nova ele não viu nenhum problema em se juntar oa pessoal da Jovem-Guarda - para o horror de seus colegas mais conservadores. Em 1967 ele lançou o pouco conhecido "O Bidu", um de seus discos mais bizarros onde seu samba misturou-se com o rock de maneira interessantíssima. Apesar de raro vale tentar achar uma cópia do álbum ou buscá-lo na internet.
Jorge Tropicália
No fim dos anos 60 o clima finalmente estava mais propício para o som sem fronteiras de Jorge. Os Tropicalistas (todos admiradores confessos) finalmente derrubaram as fronteiras entre a música brasileira "de raíz" e o pop mundial. Também ajudou bastante o fato de Wilson Simonal então no auge de seu sucesso tenha gravado suas composições. A partir daí o músico faz uma série de discos antológicos. País Tropical é do disco de 1969. Uma grande declaração de amor ao país para a qual algumas pessoas torceram o nariz - já que com a ditadura militar as manifestações de patriotismo eram entendidas como adesão ao regime.
Jorge Alquimista
Em 1972 Jorge lançou a sua grande obra-prima. "A Tábua de Esmeralda" marca o auge da fase mística do cantor e junta tudo em um só pacote: melodias brilhantes, as letras beirando o nonsense, o violão cada vez mais original tudo embalado em grandes arranjos. Não a toa o álbum é tido como um dos dez maiores da MPB. A fissura é tanta que ano apssado um grupo de fãs fizeram um abaixo-assinado pedindo para ele fazer um show do disco. Jorge aparentemente topou, mas até agora estamos na espera. Enquanto isso curtam esse clipe bizarríssimo feito para o "Fantástico" onde Ben canta para uma plateia de magos.
Jorge Zé Pretinho
Em 1976 Jorge Ben montou uma super banda e trocou de vez o vilão pela guitarra que desde então nos acostumamos a ver ele empunhando - para eterna tristeza de seus fãs mais antigos. Suas músicas ganham acentos de soul, disco music e principalmente do funk, mas sem perder a brasilidade que sempre o caracterizou. Dessa fase nascem outros bons discos como "África Brasil" (que serviu de transição entre as duas fases), "A Banda do Zé Pretinho" e "Bem-vinda Amizade". Esse clipe foi gravado em 1982 para um especial da Rede Globo que foi relançado há alguns anos em DVD.
Jorge Ídolo Pop
O agora Jorge Ben Jor passou boa parte dos anos 80 e começo dos 90 meio no limbo sem emplacar grandes hits. Em 1992 ele gravou um disco ao vivo cobrindo toda sua carreira. O que ninguém esperava é que uma de suas músicas inéditas iria estourar. Menos ainda que a essa fosse logo uma espécie de jingle para uma agência de publicidade. Mas não é que W/Brasil (Chama O Síndico) emplacou com toda uma nova geração? Provavelmente ele nunca fez tanto sucesso como nessa época como esse raro vídeo de um show apresentado pela Band em 1994 comprova.