Mitch Winehouse, pai de Amy, negou que a imagem da cantora veiculada pela mídia tenha agravado seus problemas.

O pai da cantora, morta em julho de 2011 aos 27 anos, disse ser mais preocupado com a imprensa do que a filha.

"Ela era muito filosófica com relação a isso", disse Mitch ao jornal Metro.

"Ela dizia: 'É o jornal que amanhã vai embrulhar batatas, então esqueça'. Ela era bem mais sensata do que eu quanto a isso. Não a incomodava".

"Eu dizia aos jornalistas que ela não usava drogas havia meses, mas ninguém publicava nada por não ser algo sensacionalista. Eles queriam ver Amy espancando alguém - isso sim é matéria. Há vida depois do vício, ela provou isso. Infelizmente, ela tinha outro vício", acrescentou o britânico.

Perguntado sobre outras concepções equivocadas sobre a estrela, Mitch disse: "Ouvi pessoas dizendo que foi trágico ela ter morrido de overdose de heroína ou ter se suicidado - nem um, nem outro aconteceu. Pus no livro todas as coisas negativas porque todos sabiam que Amy era viciada em drogas e alcoólatra, não faz sentido fingir que ela não era, mas eu também queria falar aos seus fãs sobre a garota maravilhosa e generosa que ela era."

Amy, My Daughter, livro escrito por Mitch, foi publicado nos EUA na semana passada e será lançado no Reino Unido amanhã pela editora Harper Collins. A renda arrecadada com as vendas será revertida para a Fundação Amy Winehouse.

(Re)veja o clipe de "Back To Black" com legendas:




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