Com a temporada de verão se aproximando no hemisfério norte, é chegada a hora dos grandes nomes começarem a soltar seus novos trabalhos para aproveitar não só o período de férias como a temporada de turnês e festivais. Assim esse especial chega recheado de novidades. Sejam os mega-populares Justin Bieber, Maroon 5, Linkin Park, veteranos de responsa como Neil Young, Patti Smith e Rush ou astros da música negra daqui - Negra Li - e de fora - R. Kelly e Usher.
Maroon 5 - Overexposed
"Overexposed" é um daqueles discos em que a indústrai cada vez combalida deposita boa parte de suas esperanças. Afinal se tem uma banda que consegue vender muito bem e conseguir espaço nos jornais, rádio e revistas no mundo ela se chama Maroon 5.
Claro que toda essa mídia vem da presença do vocalista e sex symbol Adam Levine - tanto que muitos críticos reclamaram que o álbum estava mais parecendo um disco solo.
"Overexposed" sofre um pouco dessa ânsia em querer fazer de todas suas faixas hits (o álbum conta com inacreditáveis 17 produtores diferentes), o que às vezes atrapalha um pouco e deixa a banda meio que escrava do mercado.
Felizmente o trabalho conta com uma série de boas canções que irão garantir não só mais dinheiro para a banda e a gravadora, mas também momentos de prazer para os fãs, que aumentam a cada dia.
Linkin Park - Living Things
Outro dos lançamentos de ponta do mês "Living Things" traz o Linkin Park em plena forma e mostra que o poder de fogo da banda continua altíssimo - o álbum estreou no topo das paradas americanas, inglesas e de mais nove países.
A opinião generalizada diz que aqui o grupo soube seguir na linha evolutiva que havia sido mostrada em "", o álbum anterior, mas ao mesmo tempo eles trouxeram de volta um pouco da fúria que caracterizava os primeiros trabalhos do sexteto.
Ou seja, com "Living Things" a banda mostra que ainda tem muita lenha para queimar e que sua fórmula não deve se esgotar tão cedo.
Flo Rida - Wild Ones
A estrela do rap chega com seu quarto álbum cercado de expectativas, já que "Wild Ones" é o álbum que pode catapultá-lo para o mega-estrelato.
Com batidas fortes e potencial para atingir pistas, rádios e fãs de hip hop, "Wild Ones" tem pinta de que vai explodir.
Uma novidade é a quase ausência de participações especiais estelares no álbum - algo que parece ter se tornado norma de uns anos pra cá. Descontando a presença de Jennifer Lopez em "Sweet Spot" e de Redfoo do LMFAO (em "Run (feat. RedFoo)") o rapper preferiu fazer o serviço sozinho ou com o apoio de gente mais insuspeita como a cantora australiana Sia. Tudo isso contribui para fazer de "Wild Ones" um dos bons discos de rap de 2012.
The Offspring - Days Go By
Em seu nono álbum o Offspring continua dividindo opiniões. Para a crítica a banda continua sendo motivo de piada (o Los Angeles Times chegou até a pedir desculpas em nome da California para o resto da América pela canção "Cruising California (Bumpin' In My Trunk)") e o público "punk roots" também nunca vai perdoar não só o sucesso comercial como uma certa "virada de casaca" que tornou a banda não só famosa como extremamente rica.
Para quem consegue passar por cima disso o que fica é uma banda despretensiosa, que tem boa mão para criar músicas com ganchos fortes e divertidos.
É assim que "Days Go By" deve ser apreciado, como um trabalho feito por músicos que já não precisam provar nada pra ninguém e que só querem mesmo tocar por prazer. Para uma banda com 23 anos de estrada e que já experimentou tanto o fracasso quanto o sucesso retumbantes isso basta.
Justin Bieber - Believe
Principal nome do pop adolescente nos últimos anos, Justin Bieber aposta em um som mais adulto com seu novo disco, "Believe". Agora com 18 anos, o canadense mostra que amadureceu e apresenta canções que podem agradar públicos de diferentes idades.
O single "Boyfriend" é um bom cartão de visitas do novo disco, mostrando uma sonoridade que lembra o trabalho de outros grandes nomes do pop, como Justin Timberlake. Outro destaque desse disco é a faixa "As Long As You Love Me (feat. Big Sean)", com forte influência da música eletrônica.
O álbum chegou ao topo de diversas paradas pelo mundo. Bieber ficou em primeiro lugar nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, entre outros.
Usher - Looking 4 Myself
Um dos principais nomes do R&B norte americano, o cantor Usher lançou seu sétimo álbum, "Looking 4 Myself". O disco foi muito elogiado por mostrar o cantor diversificando bastante no estilo das músicas.
Entre os destaques do novo álbum, os singles "Climax" e "Scream" chegaram entre as vinte primeiras posições da parada de singles norte americana. O disco conta na produção com grandes nomes da música eletrônica, como Diplo e Swedish House Mafia.
Pela quarta vez, Usher chegou ao topo da parada norte americana. "Looking 4 Myself" foi bem também na parada britânica onde chegou ao terceiro lugar.
Beach Boys - That's Why God Made The Radio
Demorou mas finalmente Brian Wilson voltou a gravar com os Beach Boys. A última vez que o principal compositor da banda nos anos 60 gravou canções inéditas com seus antigos colegas foi em 1985.
A reunião foi motivada pelos 50 anos que o grupo também celebra com uma turnê que está correndo os Estados Unidos.
Se é óbvio que "That's Why God Made The Radio" não é páreo para os maiores clássicos do grupo (normal, em cinco décadas conta-se nos dedos de uma mão os artistas que conseguiram tal feito) ele também não mancha o legado do grupo. Não à toa muita gente diz que esse é o melhor álbum deles desde pelo menos 1977. Não que isso queira dizer muito, já que a produção da banda nos últimos 35 foi esparsa e errática. Por isso a melhor comparação acaba sendo mesmo com os discos mais recentes de Wilson.
"That's Why God Made The Radio" foi feito para agradar aos dois tipos de fãs da banda. A primeira metade, mais irregular, é para quem curte as canções de surf, praia e garotas - o lado favorecido pelo vocalista e dono da marca Beach Boys, Mike Love - são músicas simples com suas letras nostálgicas e cheias de acenos ao passado da banda (os fãs vão se divertir tentando descobrir as citações). Já a segunda parte tem mais a cara de Brian com suas canções emendadas, clima melancólico e grandes melodias. Desnecessário dizer que aí estão as melhores coisas do disco. Curiosidade: "Summer's Gone" a faixa que encerra o álbum é fruto de uma improvável parceria Brian Wilson/Jon Bon Jovi.
Far East Movement - Dirty Bass
O grupo de música eletrônica Far East Movement ficou em evidência no mundo da música depois de emplacar o hit "Like a G6 (feat. The Cataracs, Dev)". Agora com seu quarto disco, os californianos contam com uma série de participações especiais de peso.
O primeiro single de "Dirty Bass", "Live My Life (feat. Justin Bieber)" teve ótimo desempenho nas paradas norte americana e britânica. A música ainda ganhou um clipe na versão que traz também a participação especial de Redfoo do LMFAO.
O novo disco do Far East Movement ainda conta com participação especial de Bill Kaulitz da banda de rock Tokio Hotel, o rapper Pitbull e a banda Cover Drive no mais recente single do disco, Turn Up The Love (Feat. Cover Drive)".
Kylie Minogue - The Best of Kylie Minogue
Ver que em 2012 Kylie Minogue se tornou não só uma cantora de sucesso como um ícone. Para quem surgiu no meio dos anos 80 sob uma saraivada de críticas - a maioria a acusando de ser apenas um fantoche na mão de seus produtores não deixa de ser mais que uma surpresa, quase que um milagre ver a cantora celebrando 25 anos de carreira.
Para entender como essa virada de jogo se deu vale conferir essa coletânea bem completa que vai desde os primeiros hits tipo "I Should Be So Lucky" passa pela guinada radical vista com "Can't Get You Out Of My Head" ocorrida já nos anos 2000 e chega até os sucessos mais recentes que a mantiveram nas paradas e a estabeleceram como um artista essencialmente pop, mas longe de imatura ou inconsequente.
O ouvinte que viajar por essas 21 faixas irá notar não só o amadurecimento da cantora, mas também se surpreender com a quantidade de hits e boa música pop que ela já gravou.
Cheryl Cole - A Million Lights
Em seu terceiro álbum de estúdio a ex-integrante do Girls Aloud chega bem assessorada. Uma rápida lida na ficha técnica revela a presença de nomes como Will I Am, Calvin Harris e Lana Del Rey entre outros. Ou seja, é aquele disco feito para entrar bonito nos topos das paradas e programações de rádio. Se essa era a intenção, o resultado foi bem sucedido mas nem tanto já que pela primeira vez um trabalho dela não estreou em primeiro lugar (chegou "apenas" em segundo), mas também convém lembrar que o lançamento se deu junto com o aguardadíssimo "Believe" de Justin Bieber.
Os críticos também foram bem condescendentes com o CD, com a maioria deles dizendo que ainda que ele não tenha AQUELE hit single o trabalho de maneira geral se mostra satisfatório e até com potencial para ser melhor descoberto no futuro. Se você gosta de música pop dançante não precisa esperar tanto, já que seguramente achará um punhado de canções em "A Million Lights" para consumo imediato.
Hot Chip - In Our Heads
O Hot Chip faz parte de um tipo de banda quase em extinção, o "artista confiável". Sabe aquele cara que a cada dois anos solta um novo álbum que mesmo sem ser abusurdamente genial ainda consegue despertar o interesse da imprensa e de um público que vai além da base de fãs? Pois então, assim é o Hot Chip.
"In Our Heads" traz o pop eletrônico do grupo em grande forma. De diferente nota-se uma influência um pouco maior da house music dos anos 80, mas no geral o grupo continua fazendo música pop que funciona muito bem nas pistas, mas que também pode ser apreciada em casa ou no mp3 player. Não à toa o disco já está sendo considerado um dos melhores do ano.
Rush - Clockwork Angels
Com mais de 40 anos de estrada e um exército de fãs radicais o Rush é daquelas bandas que podem ficar no seu círculo fechado sem o menor problema. "Clockwork Angels" não é nem de longe um trabalho simples (e algum disco do trio é?).
Aqui a banda volta a fazer um álbum conceitual que gira em torno da busca de um garoto por seus sonhos e todas as dificuldades que existem nesse percurso. Já se sabe que o álbum irá se tornar um livro.
Elogiado unanimemente por fãs e imprensa, "Clockwork Angels" já está sendo tratado como um clássico instantâneo da banda.
Negra Li - Tudo de Novo
Depois de cinco anos sem lançar disco a cantora que nasceu no berço do hip hop paulistano está de volta. Em "Tudo de Novo" Negra Li assumiu de vez seu lado cantora e abre mão por completo de seu lado rapper. O resultado disso é um trabalho de pop e soul que soa redondinho e muito bonito.
Contando com boa produção de Rick Bonadio, Negra interpreta canções de diversos compositores, boa parte deles da nossa cena rock: Sérgio Britto dos Titãs (em três delas), e mais Edgard Scandurra, Gee Rocha e Di Ferrero do Nx Zero e uma parceria de Leoni e Leo Jaime estão entre os destaques do disco que tem tudo para agradar quem decidir ouví-lo.
Smashing Pumpkins - Oceania
Demorou um pouco mas Billy Corgan voltou a lançar um disco usando o nome do Smashing Pumpkins. Isso porque daquela banda que fez enorme sucesso nos anos 90 só sobrou ele. Não que isso faça muita diferença, já que Corgan sempre foi o chefão do grupo.
Como era de se esperar a essa altura do jogo "Oceania" é daqueles álbuns que provavelmente só será ouvido pelos fãs mais ardorosos (e esses ainda são muitos), a boa notícia é que ao menos esses admiradores não irão se decepcionar com o álbum, afinal Corgan faz aqui o que sabe de melhor: canções de tinturas épicas com um pé no rock de arena e outro nos sons melancólicos dos anos 80.
Aos fãs fica a recomendação e a dica para começar a guardar mais dinheiro. Isso porque Corgan anunciou mais uma série de relançamentos de álbuns da banda em formato de luxo para o ano que vem.
Manowar - The Lord Of Steel
O quarteto segue há mais de 30 anos em sua missão de espalhar o heavy metal e seu amor pelo gênero mundo afora. Para muitos a atitude da banda beira o risível (sendo o Massacration uma clara paródia/homenagem ao grupo). Já os fãs, e obviamente seus músicos, não ligam muito para isso e seguem sua trilha.
"The Lord Of Steel" tem o que se espera de um álbum da banda: rock pesado e épico (ainda que dessa vez as canções sejam mais concisas e a ênfase esteja mais no peso do que nos arranjos sinfônicos), letras sobre temas mitológicos (temos um martelo do Deus nórdico Thor na capa) e canções em tributo aos fãs e ao heavy metal - vide Manowarriors. Para os fãs é um prato cheio. Aos não iniciados recomenda-se alguma cautela.
Fiona Apple - The Idler Wheel
A notícia de que Fiona Apple está com um novo disco é sempre comemorada não só pelos fãs da cantora como por quem gosta de música emocional, do tipo que sai das entranhas do compositor.
Dona de poucos mas intensos álbuns, Fiona volta a dar um título gigante para um álbum (o nome completo é: "The Idler Wheel Is Wiser Than the Driver of the Screw and Whipping Cords Will Serve You More Than Ropes Will Ever Do" - ainda assim menor que o segundo disco dela que tinha um título de 400 caracteres). Truques a parte esse é daqueles álbuns que precisam ser ouvidos por inteiro e com calma. Afinal o álbum está longe de ser imediato com suas melodias tortas e letras pra lá de melancólicas.
Mas certos artistas são assim mesmo. Eles cobram um preço um pouco maior de você, a vantagem é que ao final a recompensa costuma ser bem maior do que a usual.
Metric - Synthetica
Menos conhecida do que deveria essa banda canadense que até tocou no Brasil há alguns anos faz uma boa mistura de música eletrônica com indie rock sempre com um pezinho nas boas sonoridades dos anos 80.
"Synthetica" é o primeiro álbum em três anos do grupo liderado pelo bela Emily Haines e estreou num honroso 12° lugar na parada americana em um disco que deverá embalar várias festas moderninhas planeta afora.
"Synthetica" ainda tem suas curiosidades, a maior delas é o encarte totalmente impresso de tras para frente (uma folha de papel laminado acompanha o disco para que o fã consiga acompanhar as letras)a outra reside na participação especial inesperada de "Lou Reed em The Wanderlust". Para quem ouviu o álbum on line e curtiu uma dica: o cd vai sair brevemente em edição nacional.
Amy MacDonald - Life in a Beautiful Light
Este é o terceiro álbum da cantora escocesa que conseguiu um inesperado sucesso no mercado americano com sua música que mistura folk com texturas eletrônicas. Por causa disso o álbum ainda não tenha saído por lá, onde um maior trabalho de divulgação deve estar sendo preparado, até porque a maré do mercado americano anda mais do que boa para cantoras oriundas do Reino Unido.
Já pela Europa "Life in a Beautiful Light" está com ótimo desempenho já tendo emplacado no top dez de uma dezena de países. Isso mesmo com os narizes torcidos da crítica que no geral considerou o álbum no máximo mediano.
Especialmente recomendado para quem gosta de melodias simples e arranjos calmos cantados por uma voz segura, "Life in a Beautiful Light" pode não ser uma obra-prima, mas é um disco deveras agradável de se ouvir.
The Hives - Lex Hives
Quem já ouviu um disco do Hives provavelmente já ouviu todos, não que haja algum demérito nisso, existem bandas que trabalham, e fazem carreira, mesmo em cima de uma fórmula e a desses suecos não deixa de ser uma das boas. Afinal como não simpatizar com o rock garageiro e cru perpretado pela banda?
"Lex Hives" é o quinto álbum da banda e traz 12 faixas em menos de 30 minutos de, com o perdão do clichê, pauleira.
Se rock festeiro, barulhento e com clima de achincalhe é a sua praia divirta-se e torça para que os boatos de uma nova vinda da banda ao Brasil se confirmem.
R. Kelly - Write Me Back
Depois de passar por uma cirurgia de emergência na garganta R. Kelly está de volta não só com o gogó intacto mas definitivamente inspirado.
"Write Me Back" soa como o sucessor natural de "Love Letter" seu álbum anterior onde ele trocou o R&B modernoso por sonoridades que remetiam ao melhor da música negra americana dos anos 70, em especial o soul sensualizado de Al Green e Marvin Gaye e as sinfonias dançantes aos moldes daquelas criadas pelos produtores Gamble & Huff na Filadélfia.
Bastante elogiado pela crítica, o álbum também foi abraçado pelo público americano que o colocou no top 5 da parada. Prova de que ás vezes vale a pena seguir o seu instinto ao invés de simplesmente seguir as fórmulas de mercado.
Se a soul music de talhe clássico faz a sua cabeça não deixe de escutar.
Neil Young - Americana
Após quase dez anos finalmente Neil Young voltou a gravar com o Crazy Horse, o quarteto que o acompanhou em alguns de seus melhores álbuns desde 1969.
Mas calma que talvez "Americana" não seja exatamente o álbum pelo qual os fãs de longa data estavam esperando. isso porque o álbum é composto apenas por canções americanas tradicionais, todas elas executadas em clima despojado, quase que de ensaio.
Claro que quem conhece Neil Young sabe que frustrar expectativas é com ele mesmo. Fora isso, se ouvido sem muita ansiedade, o álbum se revela interessante e até instrutivo. É fascinante ver como ele consegue dar cara nova a canções mais que batidas como "Oh Susannah" ou "This Land Is Your Land" e nesses tempos de álbuns mega produzidos, escutar um disco cru e urgente como esse chegar até a causar alívio.
O álbum de qualquer forma é só um aperitivo para um "disco de verdade" que pode sair ainda esse ano ou no mais tardar em 2013. melhor ainda é saber que eles cairão na estrada em breve (e com abertura de Patti Smith que fez uma bela regravação de "after the goldrush" em seu álbum recém lançado).
Patti Smith - Banga
Muito mais uma cantora e poeta Patti Smith é um dos grandes mitos que o rock já teve (e tem). Influência decisiva para gente como Bono, Michael Stipe, Morrissey e praticamente de todo o rock feminino "de atitude" ela é daquelas pessoas que podem se gabar de ter ajudado a mudar o panorama da música.
Apesar de ter começado no início dos anos 70, esse é apenas o 12° álbum da cantora, agora surpreendentemente mesmo é notar que esse "Banga" não só é fácil um dos grandes discos de 2012 (esperem para ver as listas de final de ano) como também um dos melhores álbuns de toda a carreira de Patti, não devendo nada aos seus clássicos discos dos anos 70 (com exceção de seu primeiro álbum, o insuperável "Horses").
Em "Banga" Patti Smith obviamente nos brinda com algumas das melhores letras que se pode ter em um disco de música pop ("This Is The Girl" um tributo a Amy Winehouse é particularmente tocante). Mas desta vez ela também caprichou no lado musical recheando as músicas de riffs e melodias memoráveis. "Banga" é um disco para ser ouvido com calma e por muitas e muitas vezes.