Vai curtir o Lollaplooza no Jockey Club ou pela televisão? Então saiba o que esperar dos shows que rolam hoje.
Quem pretende chegar cedo ao Lollapalooza pode dar uma conferida no Holger uma das boas bandas a sair do underground paulistano. O grupo agora encontra-se numa fase bem interessante, com letras em português ganhando destaque e a descoberta de uma nova gama de influências (o novo disco tem a participação do lendário João Parahyba do Trio Mocotó por exemplo).
O Lollapalooza também abre espaço para que alguns artistas mostrem seus trabalhos paralelos. No dia de hoje um bom exemplo disso será o Agridoce (ao lado), o projeto mais indie e melancólico de Pitty que se apresenta às 14 e 15.
Primeira banda internacional a se apresentar o Of Monsters And Men vem da Islândia, e mostra que nem só de Bjork e Sigur Rós é feita a música daquele gélido país.
O som deles na verdade tem mais a ver com o de grupos como o Arcade Fire ou mesmo com o folk para multidões praticado pelo Mumford And Sons. Ainda que a crítica os veja com certa desconfiança eles já chegaram no top 10 inglês e americano e perigam surpreender. O show deles rola às 15 e 30 horas .
Outra banda que divide opiniões é a australiana Temper Trap. Liderados por Dougy Mandagi, o grupo faz muito sucesso em sua terra natal e em menor escala na Europa e EUA. O hit "Sweet Disposition certamente vai levantar o público.
Já o Cake tem uma carreira longa e bastante peculiar. De difícil classificação a banda sabe unir experimentalismo, esquisitice, bom humor e música pop em uma receita que milagrosamente continua dando certo. O show deles tem tudo pra ser um dos melhores do dia.
Às 18 e 30 horas começa aquela que tem tudo para ser uma das cinco melhores apresentações de todo o festival. Afinal se tem uma banda no mundo que sabe criar um clima de empatia com a plateia ela se chama Flaming Lips.
Com quase 30 anos de estrada o grupo já passou por diversas fases. A banda lançará em breve seu mais recente disco "The Terror".
Este, assim como o anterior "Embryonic" de 2009, mostra que o trio está numa fase mais cerebral - o que pode causar certa estranheza em quem estava acostumado com o clima eufórico que marcava os discos da banda na virada dos anos 90/começo dos 2000. Resta saber se no palco a postura da banda mudou ou se ainda teremos aquela festa de gente fantasiada de bichinho, sangue falso e o vocalista Wayne Coyne passeando pelo público dentro de uma bolha gigante.
Às 20 horas quem estiver no festival terá três opções. Quem quiser continuar agitando pode curtir a música eletrônica ensandecida de deadmau5 (o "cabeça de rato" aí do lado). Para os que preferem entrar já no clima do The Killers há o Passion Pit que também faz um indie rock com farto uso de teclados e músicas que não escondem suas ambições épicas. Se nada disso te apetece você pode então simplesmente descansar um pouco, aproveitar para comer alguma coisa e se prepararar para o útimo show da noite.
Isso porque em 2007 o show atrasou monumentalmente e o grupo só foi subir ao palco às 4 horas da manhã de uma segunda-feira. Já em 2009 uma forte chuva alagou todo o descampado onde o show seria realizado fazendo com que o público literalmente chafurdasse na lama.
Em sua atual turnê a banda está dividindo o repertório de forma quase equalitária entre os seus quatro álbuns de estúdio. Uma boa notícia então não só para os fãs de carteirinha, como para quem só curte os hits ou algum disco deles em particular. Apesar de terem perdido há algum tempo a moral com a crítica e com o público mais antenado, o The Killers ainda sabe fazer pop para grandes plateias de forma convincente, e, vale lembrar, que ao vivo o grupo sempre se garante.
Quem pretende chegar cedo ao Lollapalooza pode dar uma conferida no Holger uma das boas bandas a sair do underground paulistano. O grupo agora encontra-se numa fase bem interessante, com letras em português ganhando destaque e a descoberta de uma nova gama de influências (o novo disco tem a participação do lendário João Parahyba do Trio Mocotó por exemplo).
O Lollapalooza também abre espaço para que alguns artistas mostrem seus trabalhos paralelos. No dia de hoje um bom exemplo disso será o Agridoce (ao lado), o projeto mais indie e melancólico de Pitty que se apresenta às 14 e 15.
Primeira banda internacional a se apresentar o Of Monsters And Men vem da Islândia, e mostra que nem só de Bjork e Sigur Rós é feita a música daquele gélido país.
O som deles na verdade tem mais a ver com o de grupos como o Arcade Fire ou mesmo com o folk para multidões praticado pelo Mumford And Sons. Ainda que a crítica os veja com certa desconfiança eles já chegaram no top 10 inglês e americano e perigam surpreender. O show deles rola às 15 e 30 horas .
Outra banda que divide opiniões é a australiana Temper Trap. Liderados por Dougy Mandagi, o grupo faz muito sucesso em sua terra natal e em menor escala na Europa e EUA. O hit "Sweet Disposition certamente vai levantar o público.
Divulgação
Quem estiver no Jockey Club às 17 e 15 horas terá que optar entre o Cake (à direita) e o Crystal Castles já que ambos tocarão simultaneamente. Para os mais moderninhos talvez o show do Crystal Castles seja mais interessante. A dupla canadense faz uma música eletrônica bastante melancólica, com forte aceno aos anos 80. Os shows são conhecidos por sua imprevisibilidade e clima de caos, o que pode ser algo bom ou ruim dependendo do ponto de vista.Já o Cake tem uma carreira longa e bastante peculiar. De difícil classificação a banda sabe unir experimentalismo, esquisitice, bom humor e música pop em uma receita que milagrosamente continua dando certo. O show deles tem tudo pra ser um dos melhores do dia.
Às 18 e 30 horas começa aquela que tem tudo para ser uma das cinco melhores apresentações de todo o festival. Afinal se tem uma banda no mundo que sabe criar um clima de empatia com a plateia ela se chama Flaming Lips.
Com quase 30 anos de estrada o grupo já passou por diversas fases. A banda lançará em breve seu mais recente disco "The Terror".
Este, assim como o anterior "Embryonic" de 2009, mostra que o trio está numa fase mais cerebral - o que pode causar certa estranheza em quem estava acostumado com o clima eufórico que marcava os discos da banda na virada dos anos 90/começo dos 2000. Resta saber se no palco a postura da banda mudou ou se ainda teremos aquela festa de gente fantasiada de bichinho, sangue falso e o vocalista Wayne Coyne passeando pelo público dentro de uma bolha gigante.
Às 20 horas quem estiver no festival terá três opções. Quem quiser continuar agitando pode curtir a música eletrônica ensandecida de deadmau5 (o "cabeça de rato" aí do lado). Para os que preferem entrar já no clima do The Killers há o Passion Pit que também faz um indie rock com farto uso de teclados e músicas que não escondem suas ambições épicas. Se nada disso te apetece você pode então simplesmente descansar um pouco, aproveitar para comer alguma coisa e se prepararar para o útimo show da noite.
Divulgação
Os Killers (ao lado) são principal atração de hoje. Esta será a terceira vez que os americanos se apresentam por aqui e provavelmente a primeira que acontecerá sem percalços para o público .Isso porque em 2007 o show atrasou monumentalmente e o grupo só foi subir ao palco às 4 horas da manhã de uma segunda-feira. Já em 2009 uma forte chuva alagou todo o descampado onde o show seria realizado fazendo com que o público literalmente chafurdasse na lama.
Em sua atual turnê a banda está dividindo o repertório de forma quase equalitária entre os seus quatro álbuns de estúdio. Uma boa notícia então não só para os fãs de carteirinha, como para quem só curte os hits ou algum disco deles em particular. Apesar de terem perdido há algum tempo a moral com a crítica e com o público mais antenado, o The Killers ainda sabe fazer pop para grandes plateias de forma convincente, e, vale lembrar, que ao vivo o grupo sempre se garante.